Return to search

Vidas em enclaves. Imaginário das cidades inseguras e fragmentação socioespacial em contextos não metropolitanos /

Orientador: Eda Maria Góes / Banca: Oscar Alfredo Sobarzo Miño / Banca: Jones Dári Goettert / Banca: Maria Encarnação Beltrão Sposito / Banca: Everaldo Santos Melazzo / Resumo: A produção das cidades contemporâneas vem progressivamente sendo influenciada pela disseminação de discursos e imagens relacionados à violência e à insegurança urbana. As práticas cotidianas dos citadinos assim como suas representações acerca dos diferentes segmentos sociais e seus respectivos espaços são fortemente perpassadas por preocupações com a busca por segurança. Queremos evidenciar com essa tese que tal associação direta entre cidades e insegurança é resultado de uma produção baseada na interação de diferentes agentes, portadores de intencionalidades e instrumentalidades diversificadas, que mobilizam aspectos materiais e subjetivos para a instituição do imaginário das cidades inseguras - expressão que utilizamos para designar o conjunto de representações sociais que levam ao reconhecimento das cidades como espaços em que as relações cotidianas são mediadas pela insegurança de seus moradores. Buscamos demonstrar assim, a instrumentalidade deste imaginário, que sustenta um mercado crescente de equipamentos, serviços e espaços que prometem segurança, além das inúmeras possibilidades de manipulação política deste conteúdo. Na produção do imaginário das cidades inseguras são reafirmados antigos estigmas que associam a pobreza com a criminalidade, reforçando a evitação do convívio com os citadinos e os bairros pobres. As clivagens socioespaciais são... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The production of contemporary cities has progressively been influenced by dissemination of discourses and images related to urban violence and insecurity. City inhabitants‟ daily practices as well as their representations of different social groups with their respective spaces are strongly marked by the seek for security. This dissertation aims to elucidate that such direct correlation between cities and insecurity is the result of a production based on the interaction of different agents that mobilise material and subjective aspects to create an imaginary of unsafe cities. This expression is used to define all the social representations that indicate cities as spaces in which daily relationships are mediated by the insecurity of its residents. Though, we would like to demonstrate that the instrumentality of this imaginary sustains a growing market of tools, services and spaces of security, and many possibilities of political manipulation of this resource. In the production of the imaginary of unsafe cities, old stigmas are reasserted. These stigmas associate poverty with criminality and reinforce the avoidance of poor neighbourhoods and their inhabitants. Socio-spatial separations are amplified because the generalisation of suspicion generates... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor

Identiferoai:union.ndltd.org:UNESP/oai:www.athena.biblioteca.unesp.br:UEP01-000707874
Date January 2013
CreatorsMagrini, Maria Angélica de Oliveira.
ContributorsUniversidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" Faculdade de Ciências e Tecnologia.
PublisherPresidente Prudente,
Source SetsUniversidade Estadual Paulista
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typetext
Format488 f. :
RelationSistema requerido: Adobe Acrobat Reader

Page generated in 0.0023 seconds