Return to search

As relações entre texto e imagem em Salomé: um estudo sobre a peça wildeana e as ilustrações de Beardsley / The relations between text and image in Salomé: a study on Wilde's play and Beardsley illustration's

Submitted by LIVIA MARIA ZOCCA null (livia_zocca@yahoo.com.br) on 2017-06-16T00:59:02Z
No. of bitstreams: 1
Dissertação Livia. Versão 9.pdf: 2060001 bytes, checksum: 78c55dcf08f0cc7e9a988db3a155396e (MD5) / Approved for entry into archive by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com) on 2017-06-19T14:22:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1
zocca_lm_me_arafcl.pdf: 2060001 bytes, checksum: 78c55dcf08f0cc7e9a988db3a155396e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-19T14:22:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1
zocca_lm_me_arafcl.pdf: 2060001 bytes, checksum: 78c55dcf08f0cc7e9a988db3a155396e (MD5)
Previous issue date: 2017-05-26 / Os estudos comparativos entre literatura e outras artes distintas têm contribuído desde a Antiguidade para maior compreensão de obras, propiciando - concomitantemente à compreensão do objeto literário - o aumento de pesquisas e discussões. O mito bíblico de Salomé foi fortemente retomado na França do fim século XIX e, adquirindo novas e diferentes roupagens do mito original, percorreu o imaginário dos artistas do período através das famosas pinturas de Gustave Moreau, tornando-se um forte símbolo feminino de uma época marcada pelo simbolismo /decadentismo, onde a arte buscava explorar as paixões e os mistérios, em meio aos grandes avanços científicos. Oscar Wilde foi um dos escritores que deu voz à dançarina, construindo em francês mais uma versão entre as muitas variações do mito ao publicar sua peça em 1893. Sua Salomé percorreu a Europa em meio a polêmicas e obteve mais sucesso que as outras obras de mesmo tema – e melhores avaliadas pela crítica do período - dando à personagem maior destaque e repercussão. Encantado com a peça de Wilde, Aubrey Beardsley, em 1894, ilustra a versão inglesa com seu estilo característico - variando da Art Noveau à influência das pinturas japonesas - em um tom erótico e grotesco peculiar. Suas ilustrações correram o mundo com a peça e trouxeram ainda mais notoriedade e significado à versão wildeana, o que permite pensar que o elemento pictórico poderia ultrapassar suas funções tradicionais de simples acompanhante do texto, acrescentando informações à trama, ao preencher lacunas e sugerir novos olhares, ampliando a leitura. Assim, entendendo que o texto verbal e visual não são linguagens incomunicáveis, e sim complementares, e que se isoladas as obras teriam seus significados e sentidos alterados, o presente trabalho busca analisar as relações texto-imagem entre a peça de Wilde e as ilustrações de Beardsley. / Comparative studies between literature and other distinct arts have contributed since the ancient times to a better understanding of art pieces, providing – simultaneously to the understanding of the literary field – an increase in researches and discussions. The biblical myth of Salomé was highly restored in France late in the 19th century and, by featuring a new and different appearance from the original one, covered the imagination of artists from that period through Gustave Moreau’s famous paintings, becoming a powerful female symbol of a time marked by the Symbolism/ Decadentism, when art aimed to explore passions and mysteries among the great scientific advances. Oscar Wilde was one of the writers who gave voice to the dancer, building another version of the myth among several ones by publishing his play in 1893. His Salomé roamed Europe in the middle of controversies and obtained more success than the other pieces about the same theme - and the ones that received the best evaluations of that time - what gave the character a greater focus and impact. Amazed by Wilde’s play, Aubrey Beardsley, in 1894, illustrates the British version with his typical style – ranging from the Art Nouveau to the influence of Japanese paintings – in a peculiar erotic and grotesque shade. His illustrations roamed the world with the play and brought even more visibility and meaning to Wilde’s version, which enables to assume that the pictorial element could overcome its traditional functions of mere text companion, adding information to the plot, by filling in gaps and suggesting fresh perspectives, enlarging the reading. Thus, understanding that spoken and visual texts are not detached, but complementary languages, and that isolated the pieces would have their meanings changed, this work aims to analyze the relations between Wilde’s play and Beardsley’s illustrations.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unesp.br:11449/150917
Date26 May 2017
CreatorsZocca, Lívia Maria [UNESP]
ContributorsUniversidade Estadual Paulista (UNESP), Barcellos, Natália Corrêa Porto Fadel [UNESP]
PublisherUniversidade Estadual Paulista (UNESP)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UNESP, instname:Universidade Estadual Paulista, instacron:UNESP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation600

Page generated in 0.0022 seconds