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Previous issue date: 2015-05-28 / Fruto de evoluídos mecanismos de aprendizagem social, o monitoramento dos padrões sociais adequados a uma pessoa compõe a essência daquilo que a faz ser quem é. Esta dissertação teve como objetivo investigar a intrincada relação entre reflexividade e moralidade. Foi realizada uma pesquisa em formato virtual, devidamente aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Participou da pesquisa um total de 721 indivíduos adultos brasileiros. Os resultados encontrados são apresentados e discutidos em três artigos. O Artigo 1, intitulado Análise fatorial confirmatória e validação de uma versão brasileira do Questionário de Fundamentos Morais (QFM), teve como objetivo adaptar e validar o QMF para o contexto brasileiro. Para tanto, foram realizados dois estudos quantitativos, em que os dados foram submetidos à análise estatística fatorial exploratória e confirmatória. Embora fosse esperada uma estrutura com cinco fatores, os dois fatores encontrados apresentaram características psicométricas satisfatórias, aproximando-se do modelo hierárquico. O Artigo 2, intitulado Autoconsciência, autoconceito moral e empatia como preditores de preocupações morais, correlacionou escalas de autoconsciência, empatia e autoconceito moral ao QFM, em que os dados foram submetidos a análises de correlação e regressão. Os resultados indicaram que a forma como os indivíduos se importam com os outros e com os grupos em que se inserem parece estar fortemente relacionado ao conceito moral que se tem de si e às emoções que se é capaz de processar nas situações cotidianas que envolvem questões morais. A oposição encontrada entre intuição moral e processos metacognitivos, apoia evidências para a teoria dos fundamentos morais, na qual o QFM se baseia. O Artigo 3, intitulado Reflexividade sobre ações morais: um estudo fenomenológico-semiótico, seguiu uma metodologia qualitativa, conforme os critérios da fenomenologia-semiótica. O fenômeno da reflexividade moral apresentou qualidades comuns com outros fenômenos psicológicos, como ser mediado por processos implícitos e explícitos e modulado por sentimentos, podendo ser regido por um controle interno ou externo. Além disso, revelou-se como um fenômeno capaz de gerar dissonâncias cognitivas, por um lado, e sentidos pessoais para o agir moral, por outro lado. No geral, conclui-se que a reflexividade pode exercer influência tanto sobre julgamentos intuitivos quanto sobre ações morais, por outro lado, uma ação intencional é capaz de exercer influência sobre os julgamentos intuitivos, sobre a reflexividade e sobre o próprio self, principalmente se esta possuir conteúdo moral (ou transgressor).
Palavras-chave: Reflexividade, intuição, julgamentos intuitivos, julgamentos morais, ação moral.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/6875 |
Date | 28 May 2015 |
Creators | MOREIRA, L. V. |
Contributors | BORGES, L. S., preencha, GUERRA, V. M., SOUZA, M. L. |
Publisher | Universidade Federal do Espírito Santo, Mestrado em Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, UFES, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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