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Aspectos físicos e químicos do caldo de cana que afetam a capacidade fermentativa das células de levedura

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Previous issue date: 2012 / CAPES / Mesmo o Brasil detendo o que se entende por mais moderno na produção de etanol, existem
muitos questionamentos em relação à influência da matéria-prima no processo de
fermentação alcoólica, pois o caldo de cana de açúcar é uma matéria prima passiva de
grandes oscilações quanto a sua composição, aspectos físicos e químicos. Estas oscilações
estão relacionadas com variáveis ambientais, agrícolas, manejo e principalmente quanto à
variedade de cana de açúcar utilizada. O presente trabalho teve como objetivo contribuir para
elucidar como os aspectos físicos e químicos do caldo de cana de açúcar afetam a
bioprodutividade das células de leveduras, durante a fermentação alcoólica. O estudo utilizou
o caldo de cana obtido de três variedades de cana de açúcar a RB 867515, a RB 92579 e a
RB 863129, coletadas em campos agrícolas de destilarias localizadas nos estados de
Pernambuco, Paraíba e Maranhão. As canas de açúcar foram interpretadas quanto ao seu
ponto útil de industrialização (P.U.I.) garantindo a todas o mesmo índice de maturação
fisiológica. O caldo extraído foi dividido em duas partes. A primeira foi enviada ao
laboratório da Central Analítica em Maceió-AL para o conhecimento da composição
nutricional (cálcio, cobre, ferro, magnésio, manganês, zinco, nitrogênio total, fósforo e
potássio). A segunda submetida a ensaios fermentativos no laboratório do CETENE/MCT,
onde os parâmetros celulares e de bioprodutividade foram conhecidos. Desta forma concluise
que para cada região amostrada IT, TB e ST, houve uma variedade de cana de açúcar com
maior ganho nutricional e entre estas a variedade RB 867515 demonstrou melhores
resultados nutricionais nas regiões litorâneas TB e ST em contraste com a região interiorana
IT. Os minerais analisados separadamente não apresentaram relação direta com os
parâmetros fermentativos. Ao avaliarmos as oscilações na capacidade fermentescível do
mosto de alimentação na Destilaria Japungú, concluímos que a capacidade fermentativa da
biomassa de leveduras está mais sujeita a qualidade do mosto de alimentação que o tipo de
leveduras utilizadas, haja vista que as linhagens comerciais de S. cerevisiae possuem
eficiência máxima de conversão do substrato em bioetanol.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/12718
Date31 January 2012
CreatorsMenezes, João Assis Scavuzzi
ContributorsMorais Júnior, Marcos Antônio de
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageBreton
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

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