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O uso do pretérito perfeito e imperfeito em português como língua segunda na Universidade de Dalarna, Suécia.

O presente trabalho tem como primeiro objetivo investigar como os estudantes de português como língua segunda na Universidade de Dalarna usam o pretérito perfeito e imperfeito em textos escritos livremente e em quais contextos gramaticais ocorrem os eventuais erros. Além disso, é observado o grau de uso ou não-uso dos estudantes de advérbios temporais e/ou expressões temporais quando constroem sentenças/frases com o pretérito perfeito e imperfeito. De forma sumária é apresentado como os estudos em Português Língua Segunda estão organizados na Universidade de Dalarna e, seguidamente, é discutido o conceito "aspecto". A parte sobre a metodologia mostra como o estudo, tanto quantitativo como qualitativo, é realizado. Depois de um comentário sobre alguns termos conceptuais apresento um breve resumo das principais características de alguns estudos anteriores sobre "estudar uma segunda língua", tal como uma apresentação sumária de quatro dissertações de mestrado sobre o uso de pretérito perfeito e imperfeito em Português Língua Segunda, tal como o uso ou não uso de advérbios temporais. Na terceira parte os resultados do estudo são apresentados; resultados que mostram que os estudantes da Universidade de Dalarna têm um bom tratamento do pretérito perfeito e imperfeito, mas ocorrem erros. A maioria dos erros é cometida nos seguintes contextos : a) pretérito perfeito simples: uma ação já concluída antes do momento de fala e b) pretérito imperfeito: acontecimento habitual que ocorreu repetidamente no passado, podendo ser periódico ou contínuo. Nos outros dois contextos, pretérito imperfeito: um acontecimento no passado que não se prolonga até o presente e pretérito imperfeito: acontecimentos simultâneos ocorridos no passado, se constata um elevado grau de usos corretos. 3 Quanto ao uso de advérbios temporais e/ou expressões temporais, pode-se notar uma tendência, nomeadamente que os alunos que constroem sentenças corretas com o pretérito perfeito e imperfeito, utilizam advérbios temporais num grau mais elevado do que os estudantes que produzem construções incorretas. Os erros são discutidos na parte qualitativa e por fim, na quarta e última parte, condenso algumas considerações finais. / The present study aims at studying the way students of Portuguese as a second language at the University of Dalarna in Sweden handle two of the past forms, that is, the preterite and the imperfect, in texts written freely and in what grammatical contexts the errors, if any, are committed. The study also takes into consideration to what extent the students use, or do not use, of adverbs of time and/or temporal expressions when constructing sentences/phrases with the preterite or the imperfect. In a summary way I present how the studies in Portuguese as a second language at the University of Dalarna are organized and I also, briefly, discuss the concept of "aspect". In the part about methodology is shown how the present study, which is partly quantitative, partly qualitative, is constructed. After a short discussion regarding some conceptual definitions, a short overview of the most important traits in some earlier studies about studying a second language is given and I also present some authors’ theses about the use of the preterite and the imperfect in Portuguese as a second language, as well as the use or non-use of adverbs of time. In part three of the study the results are presented; results which show that the students at the University of Dalarna handle the two forms in a skilful way but errors do occur. The majority of the errors are committed in the following contexts: a) the preterite: completed action in the past and b) the imperfect: frequency or habit. In the other two contexts studied, namely imperfect: past action of a certain duration and imperfect: two simultaneous actions, the amount of errors is very low. Regarding the use of adverbs of time, a tendency, however a bit vague, can be observed. The students who produce correct sentences with the preterite and the imperfect, show a more frequent use of temporal adverbs and expressions than those students who commit mistakes when using the above mentioned verb forms. The errors committed are discussed in the qualitative part of the essay, and in the fourth and last part of the essay I present some final comments.

Identiferoai:union.ndltd.org:UPSALLA1/oai:DiVA.org:du-25599
Date January 2017
CreatorsEriksson, Karin
PublisherHögskolan Dalarna, Portugisiska
Source SetsDiVA Archive at Upsalla University
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
TypeStudent thesis, info:eu-repo/semantics/bachelorThesis, text
Formatapplication/pdf
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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