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Agroecologia e juventude camponesa: o caso da Comunidade de Resistência Emiliano Zapata em Ponta Grossa/PR

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Previous issue date: 2016-12-22 / The countryside and the peasants besides producing food are also producers of migrants, because from the Green Revolution the countryside has undergone a population emptying, resulting from the migration of the peasants, especially young people, to the city. Peasant youth faces the problems of an agriculture subordinated to the interests of large capitalist corporations that in Brazil correspond to agribusiness. Business agriculture, agribusiness, is antagonistic to peasant agriculture. In this antagonism, the proposal of agro-ecological production, inserted in the context of peasant resistance and resistance, stands out. The MST is one of the social movements in the countryside that organizes resistance and believes in agroecology as an agricultural practice that humanizes and establishes new social and land relations beyond capitalist production relations. The Community of Resistance Emiliano Zapata is an example of this resistance. This community, located in the municipality of Ponta Grossa / PR, currently has 53 families camped and since 2003, families have organized their production based on the principles of agroecology. At the age of 13, families faced numerous difficulties to produce agroecologically. The lack of concretization of the settlement, in addition to other difficulties faced by the families encamped, made many young peasants leave the community. But because of the importance that agroecology has for peasant agriculture, it constitutes an alternative to face the difficulties experienced by the families and young people of the Community of Resistance Emiliano Zapata. / O campo e os camponeses além de produzir alimentos também são produtores de migrantes, pois a partir da Revolução Verde, o campo sofreu um esvaziamento populacional, resultante da migração dos camponeses, sobretudo jovens, para a cidade. A juventude camponesa enfrenta os problemas de uma agricultura subordinada aos interesses de grandes corporações capitalistas que no Brasil correspondem ao agronegócio. A agricultura de negócio, o agronegócio, é antagônica à agricultura camponesa. Destaca-se nesse antagonismo a proposta de produção agroecológica, inserida no contexto de luta e resistência camponesa. O MST é um dos movimentos sociais do campo que organiza a resistência e acredita na agroecologia como uma prática de agricultura que humanize e estabeleça novas relações sociais e com a terra para além das relações capitalistas de produção. A Comunidade de Resistência Emiliano Zapata é um exemplo dessa resistência. Essa Comunidade, localizada no município de Ponta Grossa/PR possui atualmente 53 famílias acampadas e desde 2003, as famílias organizam sua produção baseada nos princípios da agroecologia. Ao longo de 13 anos, as famílias enfrentaram inúmeras dificuldades para produzir agroecologicamente. A falta de concretização do assentamento, além de outras dificuldades enfrentadas pelas famílias acampadas, fizeram muitos jovens camponeses abandonar a Comunidade. Mas, em virtude da importância que a agroecologia tem para a agricultura camponesa, ela se constitui numa alternativa de enfrentamento das dificuldades vividas pelas famílias e pelos jovens da Comunidade de Resistência Emiliano Zapata.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.unioeste.br:tede/3178
Date22 December 2016
CreatorsTaques , Welington Cesar
ContributorsFabrini, João Edmilson, Fabrini, João Edmilson, Zonin, Wilson João, Roos, Djoni, Mizusaki, Márcia Yukari
PublisherUniversidade Estadual do Oeste do Paraná, Marechal Cândido Rondon, -6392337873870130111, 500, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural Sustentável, UNIOESTE, Brasil, Centro de Ciências Agrárias
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UNIOESTE, instname:Universidade Estadual do Oeste do Paraná, instacron:UNIOESTE
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess
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