Return to search

Rede social da mulher no contexto do aleitamento materno

Submitted by Ramon Santana (ramon.souza@ufpe.br) on 2015-03-06T13:25:09Z
No. of bitstreams: 2
Dissertação Giselle Monte.pdf: 2296368 bytes, checksum: b56eb6fa857b7a9b25c8612bed376d38 (MD5)
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-06T13:25:09Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Dissertação Giselle Monte.pdf: 2296368 bytes, checksum: b56eb6fa857b7a9b25c8612bed376d38 (MD5)
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Previous issue date: 2012-12 / A amamentação é uma prática que envolve os aspectos biológicos e questões socioculturais da
mulher. Assim ela precisa das pessoas de sua rede social que podem servir de incentivo ou
desestímulo. O objetivo desse estudo foi avaliar as práticas da rede social da mulher na
determinação da duração do aleitamento materno exclusivo. O artigo de revisão integrativa
objetivou identificar as ações desenvolvidas pelos atores da rede social da mulher na
amamentação. A amostra de 28 estudos publicados em português, inglês e espanhol, entre
2002 e 2011, disponíveis na Cochrane e bases de dados MEDLINE, LILACS, IBECS,
evidenciou que a influência das mães, avós e sogras fundamentada no mito do leite fraco, a
presença do companheiro na divisão das atividades domésticas e as orientações dos
profissionais de saúde podem determinar o início e continuidade ou não da amamentação.
Outros atores que poderão fazer parte da rede não foram citados nos estudos selecionados,
como a família extensiva. O artigo original avaliou a associação entre as práticas da rede
social da mulher e a duração do aleitamento materno exclusivo à luz da Teoria de Rede de
Sanicola. Estudo transversal e analítico, realizado com 158 mulheres em Recife-PE. Foi
realizada análise multivariada a partir de um modelo hierárquico do aleitamento materno
exclusivo aos seis meses de vida da criança, contemplando fatores socioeconômicos,
maternos, de assistência à saúde e os tipos de apoio da rede social primária e secundária
(apoio emocional, informativo, instrumental, presencial e autoapoio), utilizando a regressão
de Poisson com variância robusta. A rede social que mais apoiou foi a primária (p >0,001),
principalmente a mãe (22,19%) e o companheiro (16,58%), porém nenhuma rede apresentou
vínculos fortes; a família estabeleceu laços normais e os demais membros, laços fracos com a
mulher. Ter amamentado filhos anteriores (p=0,021) e o apoio presencial (p=0,007) foram
estatisticamente significantes para o aleitamento materno exclusivo e o apoio informativo foi
associado ao desmame precoce (p=0,002). As práticas da rede social da mulher, neste estudo,
não foram determinantes para o aleitamento materno exclusivo. A educação em saúde é
necessária para que haja a troca de saberes e de experiências sobre esta prática, fomentando
que todos os atores das redes compreendam as nuances sociais que permeiam o aleitamento
materno. A teoria de Sanicola é um dos caminhos para envolver os membros da rede social da
mulher, em especial o enfermeiro, no cuidado durante o processo da amamentação.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/11082
Date12 1900
CreatorsMonte, Giselle Carlos Santos Brandão
ContributorsPontes, Cleide Maria, Leal, Luciana Pedrosa
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageBreton
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0018 seconds