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Previous issue date: 2011-05-13 / This study investigates the concepts of English teachers and interpreters regarding the laws
and public policies of inclusion in relation to teaching and learning a foreign language - LE -
(English) for deaf students in a mainstream education. Given this context we seek to
understand the views of these professionals about: (i) the inclusion of deaf students in a
mainstream education and the limitations and implications of public policy in this
environment, (ii) the occurrence or not of the teaching of English to deaf students exposing
the difficulties and suggestions of the teachers during the classes, (iii) how the interaction
happens during an English class where we have the presence of English teacher, interpreter,
deaf and hearing students. For such purposes, we used the exploratory qualitative method
which can be construed as a case study due (two English teachers and two interpreters who
work in public education in Goiânia). This research also has as a base the sociocultural theory
of Vygotsky (1998), which invests in social interaction as a condition for the development of
individuals. We gathered data through observations, interviews, questionnaires and document
analysis. The data suggest that all participants are in favor of the inclusion of deaf students in
regular classrooms, but showed dissatisfaction with how this inclusion occurs in practice.
There is an interest for change and improvement. The data also show some difficulties and
limitations in this context, such as the lack of preparation, lack of support from schools and
governing bodies, lack of guidance in the PCN-LE, lack of teaching materials and poor
conditions of the classroom. Another fact observed was the unanimity among the teachers
about the importance of teaching a foreign language for deaf students, since they believe that
deafness is not a negative factor in learning a foreign language, but it is a complement to the
learning of Libras and Portuguese. We also observed that both teachers, interpreters and
hearing students can also take on the role of the more competent peer to provide cues,
demonstrations and instructions for deaf students who can thus benefit from the cognitive
skills of other children or adults. / Este estudo investiga as concepções de professores de inglês e intérpretes diante das leis e
políticas públicas de inclusão no que tange ao ensino e aprendizagem de uma língua
estrangeira LE (inglês) para alunos surdos inseridos no ensino regular. Tendo em vista
esse contexto buscamos compreender as concepções destes profissionais sobre: (i) a inclusão
de alunos surdos no ensino regular e as limitações e implicações das políticas públicas neste
ambiente; (ii) a ocorrência ou não do ensino de inglês para os alunos surdos e quais as
dificuldades e sugestões apontadas pelos professores durante as aulas; (iii) como acontece a
interação durante uma aula de inglês em que temos a presença do professor de inglês,
intérprete e alunos surdos e ouvintes. Para tais objetivos, recorremos ao método qualitativo de
cunho exploratório que se configura como um estudo de caso (dois professores de inglês e
dois intérpretes que atuam no ensino público de Goiânia). Esta pesquisa também se respalda
na teoria sociocultural de Vygotsky (1998), que aposta na interação social como condição
para o desenvolvimento dos indivíduos. Realizamos a coleta dos dados por meio de
observações, entrevistas semiestruturadas, questionário e análise de documentos. Os dados
sugerem que todos os participantes são a favor da inclusão dos alunos surdos nas salas
regulares, porém demonstram insatisfação com a forma como essa inclusão ocorre na prática
e que há sede por mudanças e melhoria. Os dados também apontam algumas dificuldades e
limitações neste contexto, como por exemplo, a falta de preparo, falta de apoio das escolas e
órgãos gestores, carência de orientação nos PCN-LE, falta de material didático e precárias
condições de sala de aula. Outro fato constatado foi a unanimidade, entre as professoras, sobre
importância do ensino de uma LE para os alunos surdos, já que acreditam que a surdez não é
um fator que impossibilita a aprendizagem dessa língua, mas sim que complementa a
aprendizagem da Libras e da Língua Portuguesa. Observamos ainda que tanto os professores,
quanto os intérpretes e também os alunos ouvintes podem assumir o papel de par mais
competente ao fornecerem pistas, demonstração e instruções para os alunos surdos que podem
se beneficiar das competências cognitivas de outras crianças ou adultos.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tde/2410 |
Date | 13 May 2011 |
Creators | MEDEIROS, Tânitha Gléria de |
Contributors | FERREIRA, Maria Cristina Faria Dalacorte |
Publisher | Universidade Federal de Goiás, Mestrado em Letras e Linguística, UFG, BR, Lingüística, Letras e Artes |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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