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Filogenia de espécies do grupo willistoni de Drosophila (Diptera, Drosophilidae) baseada em genes do Elemento F de Müller

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Previous issue date: 2014-01-09 / A família Drosophilidae abriga mais de 4.200 espécies de pequenas moscas, sendo
considerada uma das maiores da ordem Diptera, com destaque para o grupo willistoni do
gênero Drosophila, composto por 23 espécies. Nos estudos ecológicos realizados
recentemente pelo grupo de pesquisa do Laboratório de Genética da UFPE/CAV, destacamse
as espécies crípticas Drosophila willistoni, D. paulistorum e D. equinoxialis e a espécie
não críptica Drosophila nebulosa. Merece destaque o fato de D. paulistorum ser constituída
de seis semiespécies (Andino-Brasileira, Amazônica, Centro-Americana, Interior, Orinocana
e Transicional) o que ilustra os diversos níveis de especiação que existem dentro do grupo,
e sua importância para estudos evolutivos. Foi objetivo deste trabalho investigar a
variabilidade genética dos genes PlexinB e Ankyrin, presentes no elemento cromossômico F
de Müller. Este cromossomo recombinante é resultante da fusão entre o cromossomo dot
ancestral da família Drosophilidae (Elemento F) e cromossomo III (Elemento E), evento que
ocorreu em todas as espécies do grupo willistoni. De posse dos dados de sequenciamento
foram estabelecidas as relações filogenéticas entre as espécies e também entre as
semiespécies de D. paulistorum. Fizeram parte dos estudos 28 amostras, coletadas
recentemente nos biomas Floresta Amazônicas (Pará e Rondônia), Floresta Atlântica
(Pernambuco) e Caatinga (Pernambuco, Ceará e Bahia), ou linhagens de stock centers. O
gene PlexinB se destacou como o mais conservado dentro das espécies, enquanto Ankyrin
foi bastante variável. Foi detectada uma deleção de 9 pares de bases em todas amostras de
D. willistoni e outra de 3 pb em todas D. equinoxialis. Tanto PlexinB quanto Ankyrin
permitiram a construção de um bem fundamentado fenograma, com maior similaridade
genética entre as amostras de D. paulistorum e D. equinoxialis, depois com D. willistoni ou
D. tropicalis, e então com D. nebulosa. A maior diversidade foi observada dentro da
superespécie D. paulistorum. Estes resultados abrem novas perspectivas para o estudo e
entendimento da dinâmica da especiação, dentro do grupo willistoni de Drosophila.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/13004
Date09 January 2014
CreatorsMonteiro, Amanda Gabriela Felix
ContributorsRohde, Claudia, Montes, Martín Alejandro
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageBreton
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

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