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Previous issue date: 2008 / O consumo de agrotóxicos no Brasil vem crescendo de forma acelerada nas últimas décadas, de tal forma que hoje ocupamos a terceira colocação no consumo mundial de pesticidas. Ainda assim, são raros os estudos que investigam os possíveis efeitos, especialmente os crônicos. Dentre os principais efeitos crônicos relatados na literatura, deve-se ressaltar os efeitos adversos na gravidez, tais como baixo peso, prematuridade, aborto espontâneo e malformações. Estes desfechos acompanhados por desnutrição e não acompanhamento pré-natal e puerpério contribuem para o aumento da mortalidade infantil. Desta forma, frente o exposto acima o presente estudo tem como objetivo avaliar o nível de exposição ambiental e/ou ocupacional a agrotóxicos em mulheres grávidas no município de Nova Friburgo, RJ. Para tanto foram realizados dois estudos: um estudo de prevalência onde se levantou os desfechos adversos da gravidez (baixo peso, malformação, índice de apgar baixo e prematuridade), durante o período de 2004 a 2006, através dos dados do SINASC no município de Nova Friburgo. O outro estudo realizado, foi um estudo transversal nas grávidas de Nova Friburgo, durante o ano de 2007 na policlínica localizada no centro deste município, através da aplicação de questionários e análise sanguíneas dasatividades da AChE e BChE. Os resultados do estudo de prevalência demonstraram um maior risco em nascimentos com apgar baixo 1o min. em gestantes da zona rural com graude escolaridade de 1 a 7 anos de estudo quando comparadas a gestantes, com mesmo grau de instrução, da zona urbana (RP:1,394; IC95 por cento: 1,039-1,749) e um aumento no risco de MBP ao nascer em gestantes, com 8 a 11 anos de estudo, da zona rural em relação a zona urbana (RP:2,924; IC95 por cento: 1,195-4,653). / Em mulheres que tiveram o parto cesárea foi observado um aumento no risco de MBP ao nascer e malformação (RP: 1,306; IC:1,018-1,594 e RP: 2,141; IC95 por cento: 1,669-2,163, respectivamente) em mulheres da zona rural em relação a zona urbana. A análise transversal sobre a exposição a agrotóxicos demonstrou uma redução dos níveis da AChE em 20,33 por cento nas grávidas da zona rural em relação a zona urbana (p-valor= 0,044), quando foram retirados da análise gestantes que possuíam fatores que auxiliavam na redução desta atividade. A atividade da BChE apresentou efeito rebote, sendo maior nas gestantes da zona rural em 10 por cento quando relacionada as da zona urbana. Portanto, este estudo traz resultados importantes na avaliação da exposição ambiental a agrotóxicos em mulheres grávidas e as possíveis conseqüências durante a gravidez e nopós-parto em pequenas comunidades rurais do Brasil.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.arca.fiocruz.br:icict/5188 |
Date | January 2008 |
Creators | Chrisman, Juliana de Rezende |
Contributors | Meyer, Armando, Sarcinelli, Paula de Novaes |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ, instname:Fundação Oswaldo Cruz, instacron:FIOCRUZ |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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