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Previous issue date: 2014 / O presente estudo teve o objetivo de explicar como se constitui a postura das pessoas perante o bioma amazônico. Para tal assumiu-se que a postura perante o ambiente pode ser representada pelas teorias desenvolvidas sobre o mesmo e pelas funções de apego atendidas pelo lugar. Para explicar esta postura foram investigadas dimensões comportamentais, afetivas e cognitivas da relação com a floresta e com a natureza no geral. Além disso, foi avaliada a importância dedicada pelos participantes às consequências futuras de suas ações e também variáveis sócio demográficas como o local de moradia, sexo, e escolha profissional. Este trabalho é composto por cinco estudos empíricos para atender o objetivo de elaborar um modelo explicativo da postura perante a floresta. Participaram deste estudo 345 sujeitos, de ambos os sexos, com idade superior a 18 anos, estudantes de graduação das cidades de Manaus - AM e Ceres- GO. A amostra foi dividida entre estudantes de áreas como ciências biológicas e da terra e estudantes de outras áreas diversas, tais como psicologia, química e direito. Os instrumentos deste estudo são compostos por diversas escalas, que mediram dimensões cognitivas e afetivas e comportamentais na relação com a floresta amazônica e com a natureza no geral a fim de esboçar um modelo explicativo da postura perante a floresta amazônica que contemple as vivências ambientais, o conhecimento sobre a floresta e um perfil psicossocial de afinidade ecológica. Para análise dos dados foram realizadas análises fatoriais exploratórias, regressões e análises de estrutura de similaridade, esta última técnica de análise foi especialmente relevante por sugerir as relações entre todas as variáveis consideradas no estudo. Em suma, foram identificados três tipos de postura perante a floresta amazônica, contemplativa, reflexiva e estática. Todas estas posturas compartilham a teoria de que a floresta é um ambiente importante e que demanda proteção. Cada uma destas posturas revela uma construção teórica sobre a floresta e varia em função das experiências no ambiente natural e do contexto social vivenciado conforme sugerido pela theory-theory, as diferenças contextuais foram inferidas a partir do local de moradia, idade e estado civil. Ademais, o apego à floresta resguarda relação com uma das posturas conceituais, sugerindo que apegar-se a floresta depende em grande escala do reconhecimento de suas características ambientais e físicas. O apego e as posturas conceituais estão relacionados a partir, das funções do apego à floresta que estão associadas à identificação das características geofísicas deste bioma. A triangulação dos resultados possibilitou a compreensão das teorias construídas sobre o bioma amazônico e indicou que estas teorias dependem das experiências na natureza e no contexto social, do conhecimento e avaliação do bioma, dos laços afetivos e da conexão com a natureza no geral e com este ambiente específico.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/10934 |
Date | 31 January 2014 |
Creators | Rosa, Daniele da Costa Cunha Borges |
Contributors | Roazzi, Antonio |
Publisher | Universidade Federal de Pernambuco |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Breton |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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