Orientador: Lucia Helena Simões da Costa Paiva / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T01:12:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2004 / Resumo: Introdução: O crescimento da expectativa de vida tem aumentado a incidência de doenças de idades avançadas, dentre elas a osteoporose. Entretanto as alterações musculoesqueléticas que a acompanham ainda são controversas. Objetivo: avaliar as alterações musculoesqueléticas em mulheres na pós-menopausa, com e sem osteoporose. Sujeitos e Métodos: foi realizado um estudo de corte transversal
comparativo com 63 mulheres, acompanhadas no Ambulatório de Menopausa do CAISM/Unicamp, distribuídas em dois grupos, sendo 30 mulheres com osteoporose e 33 sem osteoporose, diagnosticadas através de densitometria óssea. Todas as voluntárias concederam uma entrevista e foram submetidas a uma avaliação física, que constava da medida da força muscular (prova muscular de Daniels) e das amplitudes de movimentos (com flexímetro) da flexão e extensão do tronco, dos ângulos de cifose torácica e lordose lombar (Método de Cobb) e equilíbrios estático e dinâmico (teste de Romberg). Resultados: a idade média das mulheres com osteoporose foi de 57,40, enquanto a das mulheres sem osteoporose foi de 55,76 (p = 0,35) e o tempo médio de menopausa foi de 11 anos nos dois grupos (p=0,97). Os valores médios da força muscular dos flexores e extensores do tronco foram menores nas mulheres com osteoporose (p<0,01). A amplitude de movimento de flexão do tronco foi semelhante nos dois grupos (p=0,91), porém a amplitude do movimento de extensão do tronco nas mulheres com osteoporose foi 20,5° e nas mulheres sem osteoporose
28,4°. Os ângulos de cifose torácica de T1 a T4 (p<0,01) e os ângulos de lordose lombar (p=0,02) foram mais acentuados nas mulheres com osteoporose. Em relação ao equilíbrio, 73,3% das mulheres com osteoporose e 78,8% das mulheres sem osteoporose apresentaram bom equilíbrio estático. As mulheres nos dois grupos apresentavam fraco equilíbrio dinâmico. Não foram observadas diferenças significativas nos equilíbrios estático e dinâmico. As fraturas vertebrais estiveram presentes em 20% das mulheres com osteoporose e ausentes nas mulheres sem osteoporose. Conclusão: Observou-se que mulheres com osteoporose apresentaram menores condições musculoesqueléticas em comparação com as mulheres sem osteoporose, o que pode aumentar o risco de quedas e conseqüentemente de fraturas. Estas observações permitem propor que mulheres
com osteoporose participem de programas de exercícios físicos preventivos / Abstract: Introduction: The life expectance increase has to rase the incidence of olders age diseases such as osteoporosis. However the musculosketetal changes doesn't knowed. Objective: this study aimed to investigate the musculoskeletal changes among post menopausal women with and without osteoporosis. Subjects and methods: it is a comparative cross-sectional study. The sample was constituted of 63 women in the CAISM/UNICAMP post menopausal ambulatory, which 30 with densitometric diagnosis of osteoporosis in the spine (mean age: 55.76) and 33 without osteoporosis (mean age: 57.40). All subjects were submitted to a questionaire and a physical evaluation, which consist of the strength of back
flexors and extensors (Daniels muscles test), upper body range of motion (fleximeter), thoracic kyphosis and lumbar lordosis degree (Cobb), and static and dynamic equilíbrium (Romberg test). Results: the mean age of the post menopausal women with osteoporosis was 57.40, while the women without osteoporosis was 55.76 (p=0.35) and the mean of the menopause time was 11 years to two groups (p=0.97). The mean of strength of back extensors and flexors muscles of upper body were less in women with osteoporosis (p<0.01). At upper body flexion was not verified any significant changes in rang of motion, as the upper body extention women with osteoporosis showed range of motion of the 20.5° and the women without osteoporosis showed 28.4° (p<0,01). The greatest thoracic kyphosis of T1 to T4 (p<0.01) and lumbar lordosis (p=0.02) degree was noticed in women with steoporosis. About equilibrium, 73.3% of the women with osteoporosis and 78,8% without osteoporosis showed a good static equilibrium
and dinamic were poor in both groups. It was not verified any significant changes in both equilibrium. 20% of the women with osteoporosis had fractures and the women without osteoporosis hadn't fractures. Conclutions: these results suggest a distinctive least of the musculoskeletal conditions in women with post menopausal osteoporosis. The musculosketetal changes can increase the risk of a fall and consequently of fracture. These observations can recomend exercise intervention for osteoporotic women / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutor em Tocoginecologia
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/313268 |
Date | 14 December 2004 |
Creators | Henriques, Sylvia Helena Ferreira da Cunha |
Contributors | UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Costa-Paiva, Lucia |
Publisher | [s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | 77fls. : il., application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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