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Efeito de fatores ambientais na dormencia do xilopodio de Gomphrena prostrata mart.

Orientador : Rosely Rocha Sharif / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-18T07:54:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1993 / Resumo: Fora das regiões equatorias ocorrem variações sazonais nas condições climáticas. A suspensão e reativação do crescimento em sincronia com as estações sugerem que sinais do ambiente podem ser Interpretados e usados para controlar o desenvolvimento.Períodos de suspensão do crescimento sáo comuns à maioria das plantas sendo denominados de dormência e podem ser definidos como a habilidade de reter a viabilidade, mantendo baixa atividade metabólica, sem nenhum crescimento observável. Nos cerrados, dorméncia ocorre durante a estação seca,epoca em que os dias sáo mais curtos e as temperaturas mais baixas. Em plantas jovens de G. prostrata desenvolvendo-se no cerrado durante a primeira estação de crescImento, a entrada em dorméncia parece ocorrer como resultado de uma interaçáo entre encurtameno dos dias e a queda da temperatura no início do outono. Plantas adultas de GDmphrena prostra ta exibem um padrão fenológico marcadamente sazonal. Durante a primavera/verão, floração e brotação ocorrem de maneira sincronizada, apresentam uma periodicidade definida e são eventos aparentemente relacionados. Durante o outono/inverno, as plantas náo florescem nem brotam, embora não ocorra senescência da parte aérea. Durante a estação seca a dormência caracteriza-se como ausência de floração e brotação periódicas. As gemas nos xilopódios sào mantidas em dormência relativa, um processo de inibição correlativa exercida pela parte aérea.A entrada em dormência não está diretamente relacionada com as reduções da disponibilidade hídrica e da temperatura no Início do outono. Os resultados sugerem que a dormência é um como um fator modulador que sincroniza o ciclo do de fenômeno determinado primáriamente por um ritmo plantas. O fotoperíodo pode afetar este ritmo encurtamento dos dias no final do verão e início dormência com as estações favoráveis e desfavoráveis para o endógeno nas e assim, o outono age atividade e ou crescimento. Durante o outono/inverno, a dormência e mantida pelas condições ambientais que prevalecem neste período e o retorno das condições mais favoráveis para o crescimento na primavera podem quebrá-la. No entanto, sob condições naturais a quebra da dorméncia ocorre durante o inverno e parece depender das temperaturas baixas as quais as plantas são anualmente expostas, seguidas de um ligeiro aumento do fotoperíodo e da temperatura em julho. Com relaçáo a regulação hormonal da dorméncia dois mecanismos são propostos. Nos intervalos entre brotações sucessivas da primavera/verão e parte do outono/inverno, a dorméncia poderia ser mantida por dominância apical, um processo de inibição correlativa envolvendo auxinas. A quebra sincronizada da dorméncia no final do inverno pode envolver a participação glberelinas e acido abicisico / Doutorado / Doutor em Ciências Biológicas

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/315556
Date17 February 1993
CreatorsFigueiredo, Paulo Sergio de
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Sharif, Rosely Rocha, 1945-
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia, Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format94f. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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