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Prática de atividade física e esportiva em estudantes universitários: realização, estágios de mudança de comportamento e barreiras. Um estudo realizado na Universidade Federal do Espírito Santo.

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Previous issue date: 2017-03-08 / RESUMO
Dada a importância da atividade física regular para a saúde e a constatação do estilo de vida pouco ativo dos jovens adultos na atualidade, o objetivo deste estudo foi analisar, em função do sexo e da idade: i) a natureza e a frequência das atividades físicas e práticas esportivas realizadas pelos universitários; ii) as barreiras impeditivas para engajar-se ou não em atividades físicas e os Estágios de Mudança de Comportamento - EMC - em que os acadêmicos se situam de acordo com o Modelo Transteórico - MTT. O trabalho consta de dois artigos e um relato de experiência tendo como participantes estudantes da Universidade Federal do Espírito Santo UFES, de diferentes cursos, tendo sido utilizado, para coleta de dados, uma adaptação para o português do Brasil de um inventário de comportamentos relacionados com a Saúde, utilizado em Portugal por Corte-Real et al. (2004, 2008) em estudos similares. No 1º estudo, foram investigados 164 estudantes do Curso Psicologia e no 2º estudo participaram 1697 estudantes de diferentes Cursos. As idades variavam entre 18 e 29 anos (média 21,7), sendo 60 % do sexo feminino e 40 % do sexo masculino. Os resultados mostraram, na amostra global, que 44,5 % dos universitários não praticavam esportes, 47,6 % não realizam nenhuma atividade física vigorosa e 32,7% não faziam atividades físicas moderadas semanalmente. Por outro lado, não chegava a 1/3 os que praticavam de forma regular tanto esporte como atividades físicas vigorosas. Constatou-se uma tendência no sentido de as mulheres e os mais jovens serem menos ativos fisicamente, sendo a falta de tempo a principal barreira mencionada pelos inquiridos. Quanto aos estágios de mudança de comportamento, verificou-se que apenas 29,3% dos respondentes encontrava-se no estágio de manutenção, referente aos que se exercitam regularmente há mais de 6 meses. A análise dos EMC sugere, ainda, que apenas uma pequena parcela dos estudantes (7%) demonstrou não ter intenção de adotar um comportamento fisicamente ativo, se posicionando no estágio de pré-contemplação. Isso indica que uma grande parte da população universitária não é fisicamente ativa, porém está posicionada nos estágios de contemplação e de preparação, pelo que poderia mudar sua atitude se fosse estimulada, por exemplo, com projetos semelhantes aos descritos no relato de experiência. Tais estímulos podem levar os jovens à percepção de que é possível gerir melhor o seu tempo e que podem investir em atividades físicas e esportivas sem prejuízo dos estudos e com ganhos em termos de saúde.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/9068
Date08 March 2017
CreatorsPINTO, S. V.
ContributorsCORTE-REAL, N., PEREZ, A.J., Paulo Castelar Perim, MENANDRO, P. R. M.
PublisherUniversidade Federal do Espírito Santo, Mestrado em Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, UFES, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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