Return to search

Avaliação da microinfiltração na interface pilar-implante / Microleakage at the implant-abutment interface

Orientadores: Mauro Antônio de Arruda Nóbilo, Flávio Domingues das Neves / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-20T14:19:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
SilvaNeto_JoaoPauloda_D.pdf: 20811970 bytes, checksum: 8ae74338d9cd1c1d9de8b33947c0f2c0 (MD5)
Previous issue date: 2012 / Resumo: A conexão entre implante e pilar está diretamente relacionada com o infiltrado bacteriano e a presença de células inflamatórias que levam à perda óssea ao redor da microfenda formada por esta interface. Entretanto, ainda não há consenso quanto aos resultados dos testes in vitro e as metodologias aplicadas para a avaliação da microinfiltração nesta interface. O objetivo neste estudo foi: 1) avaliar, por meio de uma revisão sistemática, a influência das metodologias nos resultados dos estudos in vitro de microinfiltração na interface implante-pilar (I-P); 2) Avaliar, experimentalmente a microinfiltração bacteriana na interface I-P em implantes cone Morse inoculados com diferentes volumes de suspensão bacteriana. Para a revisão sistemática, foi realizada uma procura nas bases de dados MEDLINE, EMBASE e Cochrane, por estudos in vitro avaliando a microinfiltração na interface I-P publicados no período entre 1990 e agosto de 2011. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, os artigos selecionados foram arranjados em tabelas e submetidos a análise descritiva. Para o ensaio de microinfiltração bacteriana foram selecionados implantes e pilares cone Morse, que por sua vez foram divididos em 2 grupos em função do tipo de pilar: parafuso passante (PP) e corpo sólido (CS). Posteriormente, os grupos foram subdivididos em 4 subgrupos, em função do volume de suspensão bacteriana inoculado nos implante (n=6): PP1: 0,1'mi'L; PP3: 0,3'mi'L; PP5: 0,5'mi'L; PP7: 0,7'mi'L; CS1: 0,1'mi'L; CS3: 0,3'mi'L; CS5: 0,5'mi'L e CS7: 0,7'mi'L. Uma suspensão bacteriana de Escherichia coli ATCC 35218 foi inoculada no interior dos implantes com volume de acordo com o respectivo grupo, sendo os componentes apertados segundo recomendações do fabricante. Após a inoculação os espécimes foram imersos em solução nutritiva bacteriana estéril para avaliação de um possível extravasamento do inoculo (grupo controle). Posteriormente, os conjuntos foram incubados em uma nova solução até o recobrimento da junção para avaliação microbiológica. A microinfiltração foi avaliada pela alteração na claridade da solução a cada 24 horas durante 7 dias. Ao final deste período os conjuntos foram reabertos para avaliação da viabilidade bacteriana. A revisão mostrou alta variabilidade de resultados e de tipos de ensaio de microinfiltração entre os estudos, apresentando alguns pontos críticos como volume bacteriano inoculado; concentração bacteriana; método de inoculação; períodos de acompanhamento e verificação de viabilidade bacteriana. No ensaio todos os espécimes inoculados com 0,7'mi'L e uma amostra de CS5 apresentaram turbidez no grupo controle após as primeiras 24 horas sendo excluídas do estudo. Durante os sete dias de acompanhamento nenhum espécime apresentou indicativo de microinfiltração bacteriana. E após este período, a viabilidade bacteriana foi confirmada em todos os espécimes avaliados. Dentro das limitações deste estudo pode se concluir que a falta de padronização entre os estudos in vitro dificulta comparações e pode explicar algumas divergências entre seus resultados. Não foi observada microinfiltração na interface I-P em implantes com conexão do tipo Morse e o volume de 0,7'mi'L excedeu a capacidade máxima do sistema avaliado / Abstract: The connection between implant and abutment is directly related to bacterial infiltration and it has been correlated with the presence of bacterial infiltration and inflammatory cells that can lead to bone loss around the marginal bone crest. However, there is no consensus to the in vitro tests results and methodologies for the assessment of microleakage at this interface. The aims of this study were to evaluate: 1) the influence of methodological aspects in variations on the results of in vitro microleakage studies of the implant-abutment (I-A) interface; 2) the bacterial microleakage in the I-A interface of Morse tapered implants inoculated with different volumes. For the review, MEDLINE, EMBASE and Cochrane Library database were consulted for in vitro studies published between 1990 and August 2011. For those studies that met the inclusion and exclusion criteria, data were arranged in tables and subjected to descriptive analysis. In the bacterial microleakage test, Morse tapered implants and abutments were selected and assigned into two groups depending on the abutment type: passing screw abutment (PS) and solid abutment (S), and then further subdivided into four subgroups depending on the volume of inoculation in the inner part of the implant (n=6): PS1: 0.1'mi'L; PS3: 0.3'mi'L; PS5:0.5'mi'L; PS7: 0.7'mi'L; S1: 0.1'mi'L; S3: 0.3'mi'L; S5: 0.5'mi'L e S7: 0.7'mi'L. For the control group, the presence of external contamination was assessed. A bacterial suspension was inoculated in the implants and incubated for microbiological analysis. The microleakage was evaluated every 24 hours during 7 days. After this period, the implants were disassembled for confirmation of the bacterial viability. All the specimens inoculated with 0.7 'mi'L and one sample of S5 presented turbidity in the control group after the first 24 hours and were excluded of the study. During the seven days, none of the specimens presented positive results for microleakage and the bacterial viability was confirmed in all evaluated specimens. Within the limitations of this study, it can be concluded that a lack of standardization hinders comparisons among studies and can give an explanation of some divergences among them; during the seven days, none of the specimens presented positive results for microleakage and the bacterial viability was confirmed in all evaluated specimens; the volumes 0.1, 0.3, and 0.5?L did not present bacterial microleakage in the IA interface. The volume of 0.7'mi'L is excessive and lead to false results of microleakage / Doutorado / Protese Dental / Doutor em Clínica Odontológica

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/288293
Date20 August 2018
CreatorsSilva Neto, João Paulo da, 1985-
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Neves, Flávio Domingues das, Nóbilo, Mauro Antonio de Arruda, 1965-, Júnior, Paulo Cezar Simamoto, Ribeiro, Ricardo Faria, Henriques, Guilherme Elias Pessanha, Mesquita, Marcelo Ferraz
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Odontologia de Piracicaba, Programa de Pós-Graduação em Clínica Odontológica
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageInglês
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format50 f. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0027 seconds