Return to search

Placentação em roedores da família Cricetidae - Sigmodontinae / Placentation in rodents of family Cricetidae Sigmodontinae

A placenta é encontrada apenas em mamíferos, e é resultado do sucesso da implantação do blastocisto no útero, representando um órgão funcional de trocas materno-fetais, sendo também um importante órgão endócrino. Na família Cricetidae e Subfamília Sigmodontinae englobam os ratos e camundongos da América do Sul. Devido à semelhança entre a morfologia da placenta e o processo de placentação dos roedores com a placenta humana, estes animais representam um interessante modelo para estudos relacionados à placentação. O objetivo deste estudo foi descrever a morfologia da placenta e a placentação em 5 espécies de sigmodontes (Necromys lasiurus, Oryzomys subflavus, Oryzomys sp., Oryzomys megacephalus e Oligoryzomys sp.). Nas análises macroscópicas constatou-se que a placenta desse grupo apresenta um formato discóide, sendo classificada como zonária discoidal. Na microscopia observou-se que a placenta é do tipo corioalantóidea, labiríntica, hemocorial, com zonas de espongiotrofoblasto e uma região de decídua materna. A placenta vitelina é vilosa, completamente invertida e persistia até o final da gestação. Somente em Oryzomys subflavus foi observada na placenta vitelina uma intensa atividade hemofágica, evidenciada pela técnica de Tricrômo de Masson. A barreira placentária nas espécies Necromys lasiurus e Oryzomys sp. é do tipo hemotricorial, existindo três camadas trofoblásticas adjuntas ao endotélio do capilar fetal separando os sistemas sanguíneos materno e fetal. As células trofoblásticas gigantes foram observadas em diferentes regiões da placenta. Em todas as espécies as células deciduais foram positivas para reação histoquímica de ácido periódico de Schiff (P.A.S.). / Placenta is found only in mammals and it is result of the success of blastocyst implantation in the uterus, representing a functional organ to maternal-fetal exchanges and it is also an important endocrine organ. The Family Cricetidae and Subfamily Sigmodontinae include the rats and mice from South America. Due to the similarity of both the placenta morphology and the placentation between rodents and human, these animals represent an interesting model for studies related to the placenta and placentation. The aim of this research was to describe the placenta morphology and placentation in 5 species of sigmodonts (Necromys lasiurus, Oryzomys subflavus, Oryzomys sp., Oryzomys megacephalus Oryzomys sp. and Oligoryzomys sp.). In the macroscopic analysis the placenta shows a discoid shape, it is classified as discoid type. The microscopy results showed the placenta is chorioallantoic, labyrinth, hemochorial, with areas of spongio zone and a region of maternal decidua. The yolk sac placenta is villous, completely inverted and persisted until the end of pregnancy. Only in Oryzomys subflavus was observed in the yolk sac placenta an intense hemophagous activity, evidenced by the Masson\'s trichrome stain. The placental barrier in Necromys lasiurus and Oryzomys sp. is of the hemotrichorial type, composed by three trophoblast layers more the fetal capillary endothelium to separate the maternal and fetal blood systems. The trophoblast giant cells were observed in different regions of the placenta. In all species the decidual cells were positive to histochemical reaction using periodic acid-Schiff (PAS).

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:teses.usp.br:tde-17062009-102658
Date02 June 2009
CreatorsPhelipe Oliveira Favaron
ContributorsMaria Angélica Miglino, Carlos Eduardo Ambrosio, Moacir Franco de Oliveira
PublisherUniversidade de São Paulo, Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres, USP, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP, instname:Universidade de São Paulo, instacron:USP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0051 seconds