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Análise fitoquímica e alelopatia de leguminosas arbóreas sobre a germinação e o desenvolvimento do milho / Phytochemical analysis and allelopathy legume trees on corn germination and development

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Previous issue date: 2015-02-05 / Agroforestry systems, such as alley cropping, combine the cultivation of forest plants with agricultural crops, being a viable alternative for management and soil conservation, since they promote the of fertilizer usage by recycling nutrientres present in the trees leaves . In such systems, it is important to know which tree species will be used and the effects that its secondary metabolites can promote on agricultural species. This effect, called allelopathy, is caused by the presence of allelochemicals, which may harm or benefit from the development of another species or organism. Therefore, the objective of this study was to evaluate the allelopathic effect of two legume trees Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan. and Schizolobium parahyba (Vell.) on the germination and development of corn. The experiments performed in the laboratory were the identification tests of secondary compounds and corn germination . For the phytochemicals tests, the dried crushed material was submitted to exhaustive and successive extraction with chloroform and ethanol. Following tests were performed in the presence and absence of secondary compounds and their extracts were used for testing corn seeds germination. The species dried leaves were also used for the preparation of the extracts at concentrations of 0; 1; 2.5; 5; 7.5 to 10%, for the tests of corn germination and growth . The experiment in greenhouse was carried out in two steps that were evaluated at 55 and 120 days, respectively. Maize seedlings were added in pots in which were applied treatments of S. parahyba powder, P. rigida powder and the control (without addition of powder). Corn development was analyzed by measuring height, diameter and number of leaves, chlorophyll content, dry weight of shoot and root and analysis of minerals in the leaves. The phytochemicals tests found the allelochemicals tannins, catechins, steroids and triterpenoids, flavonoids, saponins and alkaloids for P. rigida and tannins, steroids and triterpenoids, flavonoids and alkaloids for S. parahyba. In the germination bioassay of P. rigida, the extract with chloroform and ethanol S. parahyba delayed corn germination compared to the control, which may have been due to the extraction of allelochemicals The results indicate that the S. parahyba extract promoted delay in the corn germination when compared to the P. rigida extract. However, none of the species damaged the germination percentage. In the seedling development test, the S. parahyba extract increased average length of shoot, while reduced the average length of root with greater effect in relation to P. rigida. In the test greenhouse test, there was no statistical difference between treatments, compared to the control, for two evaluation stages. Therefore, neither legume species showed any negative allelopathic effect for the corn, when tested in a greenhouse and can be considered good alternatives for cultivating with corn in an alley cropping system. / Os sistemas agroflorestais, como o cultivo em aleias, combinam a produção de plantas florestais com cultivos agrícolas, sendo uma alternativa viável de manejo e conservação do solo, pois promovem a redução do uso de fertilizantes pela reciclagem dos nutrientres contidos nas folhas das árvores. Nesses sistemas, é importante conhecer as espécies arbóreas que serão utilizadas e sobre os efeitos que seus compostos secundários podem promover sobre as espécies agrícolas. Esse efeito, chamado de alelopatia, é causado devido à presença de aleloquímicos, que podem prejudicar ou beneficiar o desenvolvimento da outra espécie ou organismo. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito alelopático de duas leguminosas arbóreas Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan. e Schizolobium parahyba (Vell.) sobre a germinação e o desenvolvimento do milho. Os experimentos realizados no laboratório foram os testes de identificação dos compostos secundários e da germinação do milho. Para os testes fitoquímicos, o material seco triturado foi submetido a extração exaustiva e sucessiva, com clorofórmio e etanol; após, foram realizados testes de presença e ausência dos compostos secundários e os extratos foram utilizados para o teste de germinação das sementes de milho. As folhas secas das espécies também foram utilizadas para o preparo dos extratos nas concentrações 0; 1; 2,5; 5; 7,5 e 10%, para os testes de germinação e desenvolvimento do milho. O experimento em casa de vegetação foi realizado em duas etapas que foram avaliadas até os 55 e 120 dias, respectivamente. As mudas de milho foram adicionadas em vasos em que aplicou-se os tratamentos de pó de S. parahyba, pó de P. rigida e a testemunha (sem adição de pó). Foi analisado o desenvolvimento do milho com a medição da altura, diâmetro e número de folhas, o teor de clorofila, o peso de massa seca da parte aérea e raiz e análise dos minerais nas folhas. Nos testes fitoquímicos foram encontrados os aleloquímicos taninos, catequinas, esteroides e triterpenoides, flavonoides, saponina e alcaloides para o P. rigida e taninos, esteroides e triterpenoides, flavonoides e alcaloides para o S. parahyba. Nos bioensaios de germinação, os extratos de P. rigida com clorofórmio e S. parahyba com etanol atrasaram a germinação do milho, o uqe pode ser devido à presença dos aleloquímicos encontrados nesses extratos. Os resultados obtidos para os testes de germinação indicam que o extrato de S. parahyba promoveu atraso na germinação do milho quando comparado ao extrato de P. rigida. Porém, nenhuma das espécies prejudicou a porcentagem de germinação. No teste de desenvolvimento das plântulas, o extrato de S. parahyba diminuiu o comprimento médio de raiz do milho apresentando maior efeito em relação ao P. rigida. No teste em casa de vegetação, não houve diferença estatística entre os tratamentos em relação à testemunha, para as duas etapas de avaliação. Portanto, as leguminosas não apresentaram efeito alelopático negativo para o milho, quando testados em casa de vegetação, sendo boas alternativas para cultivo juntamente com o milho em um sistema de aleias.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.unioeste.br:tede/202
Date05 February 2015
CreatorsMendonça, Lorena Camargo de
ContributorsGuedes, Luciana Pagliosa Carvalho, Viecelli, Clair Aparecida, Costa, Mônica Sarolli Silva de Mendonça
PublisherUniversidade Estadual do Oeste do Parana, Programa de Pós-Graduação "Stricto Sensu" em Engenharia Agrícola, UNIOESTE, BR, Engenharia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UNIOESTE, instname:Universidade Estadual do Oeste do Paraná, instacron:UNIOESTE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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