Microplastic pollution (particles < 5mm) is one of the most widespread impacts from modern society. Here, microplastic impacts were investigated through experimental assessments considering different exposure scenarios using mussels and micro-PVC as models. These aimed to investigate mussels\' physiological signs of stress under acute and chronic exposures and microplastics transference, assimilation and retention along food chains. In acute exposures, PVC intake affected mussels\' physiology over time, also influenced by plastics additives and particle concentration. Interactions among exposure factors (time, presence of additives and concentration) were more relevant than their individual effect, indicating the singularity of each contamination scenario. Long-term contact did not affect mussels, indicating the influence of time to acclimation. Microplastics were not assimilated and retained along food chains, but only biotransferred from prey tissues to predators\' tract, showing the influence of prey contamination on the effectiveness of microplastics biotransference. To evaluate risks in nature, microplastic ingestion was investigated in mussels from the Santos Estuary. Santos Estuary contained microplastics in 75% of sampled mussels, an issue of environmental and human concern. This study illustrated that microplastics impacts on mussels vary with microplastics characteristics, exposure scenario and species vulnerability, highlighting the need for more toxicological and risk evaluation studies. / Os microplásticos (< 5mm) são um dos impactos mais difundidos da sociedade moderna. Aqui, eles foram estudados em ensaios experimentais, considerando diferentes composições de exposição de mexilhões à micro-PVCs. O objetivo foi investigar: sinais fisiológicos de estresse sob exposições aguda e crônica; e transferência, assimilação e retenção de microplásticos em cadeias tróficas. Para avaliar seus potenciais riscos na natureza, a ingestão por mexilhões também foi investigada no Estuário de Santos. As exposições agudas afetaram a fisiologia dos mexilhões, sendo influenciadas pelo tempo e concentração de exposição, e pela presença de aditivos plásticos. Interações entre esses fatores (tempo, concentração e aditivos) foram mais relevantes do que eles individualmente, sugerindo a singularidade dos cenários de poluição. A exposição de longo prazo não afetou os mexilhões, indicando a influência do tempo na aclimatação ao microplástico. O PVC não foi assimilado e retido nas cadeias tróficas, mas biotransferido do tecido das presas para o trato dos predadores, mostrando a influência do estado da presa na efetividade da biotransferência dos microplásticos. Dentre os mexilhões coletados, 75% estavam contaminados, revelando uma importante questão socioambiental. Esse trabalho ilustrou a complexidade dos impactos dos microplásticos para a biota marinha, ressaltando a necessidade de mais estudos sobre seus riscos.
Identifer | oai:union.ndltd.org:usp.br/oai:teses.usp.br:tde-20032016-174906 |
Date | 28 September 2015 |
Creators | Santana, Marina Ferreira Mourão |
Contributors | Turra, Alexander |
Publisher | Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP |
Source Sets | Universidade de São Paulo |
Language | English |
Detected Language | Portuguese |
Type | Dissertação de Mestrado |
Format | application/pdf |
Rights | Liberar o conteúdo para acesso público. |
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