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A morte em quatro narrativas brasileiras da segunda metade do século XX

A fuga à ideia da morte explica, decerto, a escassez de estudos sobre ela. Essa carência ocorre também no campo da literatura, daí que esta dissertação analise a morte na cultura ocidental, o seu papel e lugar na sociedade, os diferentes tipos de morte e o modo como o problema universal da morte tem sido considerado pelo ser humano ao longo dos tempos e, em particular, nos nossos dias. Aborda-se ainda a morte na cultura brasileira, desde os rituais antropofágicos do século XVI, passando pelas diferentes concepções ao longo do século XIX e culminando nas novas perspectivas do século XX. Reflecte-se também sobre a morte nalgumas obras da literatura ocidental, mormente a portuguesa, e na literatura brasileira dos séulos XIX e XX. Por último, analisa-se o tema da morte em quatro narrativas brasileiras da segunda metade do século XX, particularmente a morte social em Ópera dos Mortos (1983), de Autran Dourado; o homicídio em A Grande Arte (1983), de Rubem Fonseca; o suicídio em Trapo (1988), de Cristovão Tezza; e a morte natural em Memorial do Fim: a Morte de Machado de Assis (1991), Haroldo Maranhão.

Identiferoai:union.ndltd.org:up.pt/oai:repositorio-aberto.up.pt:10216/13043
Date January 2006
CreatorsFerreira, Isabel Maria da Cunha
PublisherPorto : [Edição de Autor]
Source SetsUniversidade do Porto
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
TypeDissertação
Formatapplication/pdf
Sourcehttp://aleph.letras.up.pt/F?func=find-b&find_code=SYS&request=000175807
RightsopenAccess

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