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Os determinantes da estrutura de capital de empresas familiares durante os processos sucessórios: contribuição da teoria da firma / The determinants of capital structure in brazilian family businesses during succession processes: the contributions of the theory of the firm

A sucessão na empresa familiar tem sido considerada por seus estudiosos como o mais importante desafio a ser enfrentado por aquelas companhias na luta por sua perpetuação. Os processos de transição do controle da família enfrentam várias dificuldades típicas de qualquer transição gerencial ou de propriedade na firma, mas são complicados por fatores subjetivos presentes na interação das dinâmicas empresarial e familiar. Nas sucessões familiares os conflitos emergem, frequentemente, da indiscriminação entre os papéis sociais na família e na empresa. Tais conflitos envolvem questões ligadas à propriedade do negócio, à sua administração e aos interesses da família. A Nova Economia das Instituições adicionou ao corpo teórico das finanças corporativas uma série de variáveis comportamentais desconsideradas pela Economia Neoclássica com o objetivo de imprimir maior realismo às análises teóricas. O presente trabalho investiga as proposições da Teoria Econômica de Finanças para o comportamento dos administradores quanto à escolha da Estrutura de Capital na firma e sua utilidade para os Processos Sucessórios como elemento atenuante de conflitos. As conclusões apontam para uma interdependência entre decisões de Estrutura de Capital e Processo Sucessório, e para uma grande importância da forma de financiamento no longo prazo para o sucesso da Sucessão na Empresa Familiar, além de sugerirem pesquisas mais avançadas no sentido de compreender melhor esse contexto. / Experts consider the process of succession in the family business as the most important challenge in their fight for perpetuation. The transition processes encounter various difficulties common to managerial transitions, yet they are made more complicated due to subjective factors present in both the family and management arenas. During succession processes, conflicts often arise out of a difficulty to differentiate between social and business roles in the family. Such conflicts involve issues such as ownership, management styles and family interests. The New Institutional Economics added a series of behavior variables to the theoretical body of corporate finance. Such variables, previously not considered by the Neoclassic Economics, were added so as to bring a higher level of realism to the theoretical analysis. This dissertation investigates the propositions put forward by the Economic Theory of Finance regarding the behavior of managers as far as their choice of Capital Structure for the business and its validity as conflict attenuation in the process of Succession. The conclusions put forward here point toward an interdependency between decisions regarding Capital Structure and Succession in the Family Business. In addition to that, they highlight the importance of long term financing for a successful process, and suggest further investigation that could support and illustrate the conclusions.

Identiferoai:union.ndltd.org:usp.br/oai:teses.usp.br:tde-05032002-170107
Date25 April 2000
CreatorsGorgati, Vlamir
ContributorsMatias, Alberto Borges
PublisherBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Source SetsUniversidade de São Paulo
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
TypeDissertação de Mestrado
Formatapplication/pdf
RightsLiberar o conteúdo para acesso público.

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