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Estudo clínico e genético do Papilomavírus humano sorotipo 16/ Monique Ferraz de Sá Beltrão

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Previous issue date: 2011 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / O câncer cervical é o segundo tipo de neoplasia que mais acomete as mulheres no Brasil, com
alta prevalência em Pernambuco. A associação desta patologia como o papilomavírus humano
(HPV) já está bem estabelecida e atualmente, sabe-se que o HPV pode ser encontrado em vários
outros locais de infecção, além da região genital. Com o intuito de apontar a distribuição
corpórea do HPV pelo corpo humano foi realizada uma revisão da literatura buscando por sítios
corpóreos em que o DNA viral já tinha sido identificado. Dentre os tipos virais de alto risco que
mais acometem a população brasileira, sabe-se que o HPV16 aparece associado a mais de 50%
dos achados. Baseado nisso, uma busca pela presença do DNA do HPV e pelos variantes virais
do HPV16 foi realizada em mulheres de Pernambuco que apresentavam lesões genitais.
Complementarmente, sabe-se que sistemas de expressão são amplamente utilizados para
produção de diversas moléculas biológicas, sendo o bacteriano o mais rápido e fácil de ser
utilizado. Visando melhor utilização do sistema de expressão em bactéria, desenvolvemos um
método para detectar a produção de -galactosidase em cepas heterólogas de Escherichia coli.
Esse sistemas bacterianos vem sendo utilizados para produção de diversas moléculas virais,
como oncoproteínas virais. Baseado no levantamento bibliográfico realizado foi possível
identificar DNA viral nos mais diferentes sítios corpóreos, inclusive com ausência de lesões
clínicas, apontando para a possibilidade do HPV agir como um oportunista. Da população
estudada, mais de 50% foram positivas para o HPV, com achados de múltiplas infecções com
tipos virais distintos, onde o variante Europeu foi o mais frequente nos casos de HPV16 positivo.
A linhagem Origami (DE3) de E.coli demonstrou-se eficiente no ensaio colorimétrico
expressando o gene da -galactosidase com baixa produção de proteínas bacterianas. Baseado
nisso, esse modelo bacteriano foi utilizado no processo de sub-clonagem do gene E7 do HPV16
permitindo após indução do promotor visualizar uma banda de 15 KDa na eletroforese de
proteínas totais, banda provavelmente referente a oncoproteína viral. No entanto, faz-se
necessário emprego de testes imunológicos com anticorpos específicos para confirmar sua
produção e posterior purificação. A tipagem da população a respeito do variante do HPV mais
predominante e produção da proteína E7 permitem o aumento nos conhecimentos dos diferentes
mecanismos de interação do vírus com o hospedeiro e favorecem ao desenvolvimento de
métodos diagnósticos e terapêuticos mais eficientes e específicos para as diferentes regiões do
mundo

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/1738
Date31 January 2011
CreatorsFerraz de Sá Beltrão, Monique
ContributorsLuiz de Lima Filho, José
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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