Return to search

Ser caiçara em Ilhabela: as construções de identidade nas tensões entre o passado e o presente

Made available in DSpace on 2016-06-02T19:38:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2029.pdf: 2040268 bytes, checksum: d73497cebb132f516f9c89a5cf8f9e63 (MD5)
Previous issue date: 2008-08-11 / Financiadora de Estudos e Projetos / This survey was conducted with caiçaras of Ilhabela, a city-archipelago located in the northern coast of the State of São Paulo - Brazil. This social group is understood as part of social, economic, cultural and historical relations, which allows them to take ownership, learn and interpret the values and behaviors related to their own time and place. The question of this research study was: "What teaches the caiçara being caiçara in Ilhabela? The central objective was to understand the processes involved in educational development of the caiçara , taking into account its routine (ways to live, work, play , movie, teach and learn). The methodology used was phenomenological inspiration, and methodological procedures as daily field (16 descriptions) and interviews (13 descriptions). From the interviews transcription and subsequent analysis, 4 categories were established: "The caiçara world attacked"; "Being Caiçara ", "Resistance", "Recovering the caiçara culture" which allowed the completion of construction of combining results interviews with the field notes. In the considerations, it can be highlighted that despite the aggression and educational processes imposed to the caiçara world, these generate reactions contrary to them, such as those described by educational processes pertaining the fight for freedom, for a better world, in actions of solidarity, cooperation, resistance. We emphasize that at all times, it has been tried to impose to the caiçara people a pattern of language, social behavior, habits and customs, which will disrupt their way of life and that there, so there is a need for a political project that valorize the caiçara knowledge, the respect for diversity, ethical attitude, sustainable environmental responsibility and therefore humanitarian. Furthermore, we believe that the identity is not static, it is being-with-the-other-to-the-world. / A presente pesquisa foi realizada com caiçaras da cidade de Ilhabela, município-arquipélago localizado no litoral norte paulista. Tal grupo social é compreendido como participante das relações sociais, econômicas, culturais e históricas, o que permite que eles se apropriem, apreendam e interpretem os valores e comportamentos próprios de seu tempo e lugar. A
questão de pesquisa deste estudo é: O que ensina o caiçara a ser caiçara no município de Ilhabela? . O objetivo central foi compreender os processos educativos envolvidos no ser caiçara, observando, particularmente, o mundo cotidiano: modos de viver, de trabalhar, de brincar, de se movimentar, de ensinar e de aprender. A metodologia utilizada foi de inspiração fenomenológica. Enquanto procedimentos metodológicos foram utilizados diários de campo (16 descrições) e entrevistas (13 descrições). A partir da transcrição das entrevistas e posterior análise das mesmas estabelecemos quatro categorias: O mundo caiçara agredido ; Ser Caiçara ; Resistência e Valorização da cultura caiçara , as quais permitiram a realização da construção dos resultados, conjugando entrevistas com notas de campo. Nas considerações, destacamos que apesar de haver agressões e processos educativos que buscam oprimir e
alienar o(a)caiçara, estes também geram reações contrárias, tais como os processos educativos descritos por eles, relacionados à luta pela liberdade, por um mundo melhor, em ações de solidariedade, de cooperação, de resistência. Destacamos também que a todo o momento tem se tentado impor ao(à) caiçara um padrão de linguagem, de comportamento social, de hábitos e costumes, que buscam descaracterizar e corromper seu modo de vida. Há, contudo, a
necessidade de um projeto político-educacional público que valorize o saber caiçara, o respeito à diversidade, a atitude ética, a responsabilidade ambiental sustentável e, portanto,
humanitária. Além disso, consideramos que identidade não é estática, está sendo-com-os-outros-ao-mundo.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/2460
Date11 August 2008
CreatorsCampos, Silmara Elena Alves de
ContributorsGonçalves Junior, Luiz
PublisherUniversidade Federal de São Carlos, Programa de Pós-graduação em Educação, UFSCar, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSCAR, instname:Universidade Federal de São Carlos, instacron:UFSCAR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0073 seconds