Made available in DSpace on 2014-06-12T23:16:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo943_1.pdf: 1281013 bytes, checksum: ddc6b54734ee04c82c863ce15355d1d6 (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O biodiesel, combustível originado de óleos vegetais ou gorduras animais, vem se
consolidando como fonte de energia alternativa em substituição ao diesel mineral. Este trabalho
reporta o desenvolvimento de métodos analíticos para monitorar a qualidade do biodiesel e de suas
misturas com diesel mineral. As propriedades estudadas para o biodiesel puro (B100) foram
estabilidade oxidativa, índice de acidez e teor de água. Para as misturas, as propriedades
determinadas foram massa específica, temperaturas de destilação (T50% e T85%) e teor de enxofre.
Em ambos os casos, foram desenvolvidos modelos de calibração multivariada, usando dados obtidos
por espectroscopia na região do infravermelho (IR). As técnicas de regressão por mínimos quadrados
parciais (PLS) e a regressão linear múltipla (MLR) foram usadas para a modelagem. No
desenvolvimento dos modelos para o controle de qualidade do B100, três técnicas de seleção de
variáveis foram avaliadas: o algoritmo das projeções sucessivas (APS) associada à MLR, a regressão
por mínimos quadrados parciais por intervalos (iPLS) e o Jack Knifing (PLS). Os resultados obtidos
para misturas mostraram que os modelos globais foram adequados para previsão das propriedades
tanto das misturas diesel-biodiesel quanto para o diesel puro. Os modelos apresentaram boas
correlações que variaram de 0,74 a 0,98, com erros médios quadráticos de previsão (RMSEP)
menores que a reprodutibilidade dos métodos de referência, exceto para a massa específica no
infravermelho médio (MIR). Em relação ao B100, correlações que variaram entre 0,83 a 0,99 foram
obtidas para os modelos desenvolvidos. Os RMSEPs apresentaram-se menores que a
reprodutibilidade dos métodos oficiais. De uma forma geral, a espectroscopia na região do
infravermelho em ambas as regiões NIR e MIR, combinada com a calibração multivariada mostrou-se
eficiente na previsão das propriedades, tanto da mistura diesel-biodiesel, quanto do B100. Foi
proposto ainda, empregar um sistema de análise por injeção em fluxo (FIA), usando detecção
espectrofotométrica, para determinar fósforo em B100 com amostras digeridas. Uma avaliação sobre
os procedimentos de digestão de amostras, em bloco digestor e forno de micro-ondas com cavidade,
foi realizada, sendo o procedimento usando bloco digestor escolhido para digerir as amostras que
foram usadas no método do FIA-SD. O procedimento com bloco digestor foi escolhido por apresentar
menor acidez (2,2 mol L-1) e carbono residual (0,16%) comparando-se ao procedimento usando
micro-ondas com cavidade. Para Validar o método, testes de recuperação foram realizados e os
resultados mostraram valores entre 98 a 114,8%. O Limite de detecção (LD) foi de 1,4 mg Kg-1 e o
Limite de Quantificação (LQ) de 4,6 mg Kg-1. As concentrações de fósforo em biodiesel
apresentaram-se semelhantes às encontradas empregando a Espectrometria de Emissão Óptica com
Plasma Indutivamente Acoplado (ICP OES) usando amostras digeridas e também amostras
dissolvidas em querosene.
A espectroscopia IR e o sistema de análise em fluxo (FIA) acoplado a técnica UV-VIS
apresentam-se vantajosos, quando comparados aos métodos oficiais, pois possuem custos reduzidos
e trabalham com uma quantidade mínima de amostras. Além disso, a espectroscopia IR e o FIA são
rápidos e geram pouco resíduo
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/9784 |
Date | 31 January 2010 |
Creators | de Fátima Bezerra de Lira, Liliana |
Contributors | Fernanda Pimentel, Maria |
Publisher | Universidade Federal de Pernambuco |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0026 seconds