Return to search

Cirurgia cardíaca minimamente invasiva e transesternal : estudo comparativo da dor torácica no pós-operatório

Made available in DSpace on 2019-03-30T00:11:43Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2016-08-31 / The present study aim to compare the thoracic pain intensity between patients submitted to minimally invasive (MI) and transternal (TE) cardiovascular surgical procedures. This prospective study grouped 34 patients according to the surgical technique in MI group (n=17) and TE Group (n=17). The data were collected between June / 2015 and June /2016 with focus on sociodemographic, clinical, surgical and postoperative pain data. Postoperative (PO) pain evaluation was reported by the patient using a Visual Numeric Pain Scale. Data was organized by statistical program Package for the Social Sciences (SPSS) version 17.0. Twenty five patients were female, with a mean age of 47,6 ± 15,1 in TE Group and 40,1 ± 13,9 in MI Group. Mitral valve insufficiency was the main diagnostic verified in 58,8 % in TE Group and 35,3 % in MI group, followed by secundum atrial septal defect with 23,5% in TE Group and 35,3 % in MI Group. The main surgical procedure was mitral valve replacement with 41,2% in TE group and 47,1% MI group. Extracorporeal and aortic clamp times were similar between groups. Surgical procedure time was greater in MI Group. Intensive care unit and hospital stay were superior in TE group. Peak intensity thoracic pain, at PO # 3 and PO # 7, was 5,3 ± 2 and 4,8 ± 2,2 and 3 ± 1,6 e 1,2 ±1.3 day in TE and MI group respectively. In relation to surgical site pain, in TE group the main sites were superior sternal, inferior sternal and right scapula region, on the other hand in MI group these sites were submmamary, left scapule and periareolar regions respectively. Based on these results, we affirm that MI procedure cause less PO pain in comparison with transternal procedures.

Key-words: Postoperative pain; Cardiovascular surgical procedures; Minimally invasive surgical procedures / O presente estudo teve como objetivo comparar a intensidade da dor torácica entre pacientes submetidos a cirurgia cardiovascular minimamente invasiva (MI) e transesternal (TE). Estudo exploratório, descritivo, prospectivo, quantitativo, realizado com 34 pacientes dos quais 17 foram submetidos a cirurgia MI (grupo MI) e 17 a abordagem TE (grupo TE). Os dados foram coletados de junho/2015 a junho/2016 por meio de um roteiro de entrevista semiestruturado, abordando dados sociodemográficos e clínicos, referentes ao diagnóstico do paciente, procedimento cirúrgico realizado e aspectos referentes à dor no pós-operatório (PO). Para a avaliação da dor reportada pelo paciente no PO da cirurgia foi utilizada a Escala Visual Numérica da Dor. Os dados foram organizados no programa estatístico Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 17.0. A maioria dos pacientes era do sexo feminino, sendo a média de idade, no grupo TE, de 47,6 ± 15,1 e 40,1 ± 13,9 no grupo MI. A cardiopatia valvar mitral tipo insuficiência foi um dos principais diagnósticos identificados, com 58,8% dos pacientes de grupo TE e 35,3% do MI, seguido da comunicação interatrial tipo óstio secundário, com 23,5% no grupo TE e 35,3% no MI. Quanto ao tipo de cirurgia predominou a troca valvar mitral com 41,2% do grupo TE e 47,1% no MI. Não houve diferença estatística entre os tempos de circulação extracorpórea (CEC) e clampeamento aórtico. O tempo cirúrgico teve média em minutos de 194,7 ± 60 no grupo TE sendo maior no grupo MI com 251, ± 52,3 (p= 0,006). A média de permanência em unidade de terapia intensiva (UTI) e de internamento hospitalar pós-cirurgia foi superior no grupo TE. A intensidade da dor torácica no 3º e 7º dia PO foi de 5,3 ± 2 e 4,8 ± 2,2 no grupo TE, respectivamente, e no grupo MI foi de 3 ± 1,6 e 1,2 ± 1,3, respectivamente (p=0,001). Quanto a localização da dor, na cirurgia TE, a região esternal superior, a esternal inferior e a escapular direita foram as áreas com maior incidência; na cirurgia MI foi a região submamária, seguida da escapular esquerda e da periareolar, respectivamente. Com base nesses achados, pode-se afirmar que a cirurgia MI causou menor intensidade de dor no PO quando comparada a cirurgia TE.

Palavras-chave: Dor pós-operatória; Procedimentos cirúrgicos cardiovasculares; Procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace.unifor.br:tede/100463
Date31 August 2016
CreatorsSilva, Juliana Fernandes
ContributorsCastro Neto, Josué Viana de, Silva, Raimunda Magalhães da, Castro Neto, Josué Viana de, Santos, Diego Felipe Gaia dos
PublisherUniversidade de Fortaleza, Mestrado Em Ciências Médicas, UNIFOR, Brasil, Centro de Ciências da Saúde
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFOR, instname:Universidade de Fortaleza, instacron:UNIFOR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation7373256108306728375, 500, 500, 292441653440865123

Page generated in 0.0017 seconds