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PROSPECÇÃO FITOQUÍMICA E AVALIAÇÃO DOS EFEITOS BIOLÓGICOS DO EXTRATO ETANÓLICO DAS PARTES AÉREAS DE Pilea microphylla (L.) Liebm. (Urticaceae): ASPECTOS TÓXICO, MUTAGÊNICO, ANTIMUTAGÊNICO E ANTIOXIDANTE Vitória

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Previous issue date: 2009-02-26 / Pilea microphylla (L.) Liebm. (Urticaceae), popularmente conhecida por brilhantina
no Brasil, é usada como antipirética, purificadora de vesícula e ventre, antidiarréica,
antiasmática e para dores abdominais. Apesar desse uso medicinal, não há
informações sobre sua biologia e eficácia terapêutica. Assim, o objetivo desse
trabalho é realizar a caracterização fitoquímica, quantificando a composição fenólica
total e capacidade antioxidante total, e avaliar possíveis efeitos de toxicidade aguda
pela DL50 (Dose Letal Média), mutagênico e antimutagênico pelo teste de
micronúcleos em medula óssea e sangue periférico de camundongos. As partes
aéreas secas foram submetidas à maceração em álcool etílico absoluto, obtendo-se
o extrato bruto etanólico (EBE). A prospecção fitoquímica qualitativa indicou
presença de açúcares redutores, fenóis, taninos, depsídeos/depsidonas, cumarinas,
esteróides e triterpenos. A concentração de compostos fenólicos foi 9,75
equivalentes de ácido tânico e 17,5 equivalentes de ácido gálico (por leitura em
espectrofotômetro), resultado inferior aos encontrados por outros autores com outras
espécies vegetais. A atividade antioxidante indicou valores semelhantes ou mesmo
maiores que os encontrados para o ácido ascórbico e rutina e para outras espécies
vegetais. O teste de toxicidade aguda não indicou DL50, demonstrando baixa
toxicidade do extrato, como obtido por outro estudo com essa espécie. Apesar disso,
o teste de mutagenicidade do EBE nas doses 250 mg/Kg e 500 mg/Kg em medula
óssea e sangue periférico de camundongos indicou aumento não significativo na
freqüência de micronúcleos em eritrócitos policromáticos (EPCMNs) e
normocromáticos (ENCMNs) em medula e sangue periférico, respectivamente,
independente da concentração. O potencial antimutagênico foi avaliado na dose 250
mg/Kg em pré-tratamento, pós-tratamento e tratamento simultâneo. Somente o póstratamento
apresentou redução, porém não significativa, na freqüência de EPCMNs
em relação ao controle positivo. Em sangue periférico, também verificou-se que o
pós-tratamento apresentou menores valores de ENCMNs. Os resultados obtidos
sugerem que o uso indiscriminado e prolongado (subcrônico/crônico) de
preparações de Pilea microphylla pode ser prejudicial à saúde, devido à formação de
micronúcleos, mas fornecem informações para outros estudos que visem à
confirmação da antimutagenicidade, à elucidação dos mecanismos de
mutagenicidade e à composição fitoquímica, como importantes fontes de compostos
bioativos para a indústria farmacêutica para utilização de maneira isolada ou em
associações com tratamentos convencionais em diversas patologias como, por
exemplo, o câncer ou verminoses.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/9972
Date26 February 2009
CreatorsGOMES, T. D. U. H.
ContributorsSILVA, D. M., ANTUNES, L. M. G., BATITUCCI, M. C. P.
PublisherUniversidade Federal do Espírito Santo, MESTRADO EM BIOLOGIA VEGETAL, Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, UFES, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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