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Religião e identidades sociais: o pentecostalismo na comunidade de Bom Jesus, Manacapuru (AM)

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Previous issue date: 2012-03-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A expansão pentecostal é um fenômeno mundial com destaque para a América Latina e, mais especificamente, para o Brasil, maior país protestante deste continente (MARIANO, 2005). No Brasil, dois terços do grupo religioso, comumente denomina de evangélico , é representado pela vertente pentecostal. A Amazônia não foge dessa tendência pois, desde a década de 80, essa região chama a atenção da presença de instituições pentecostais. Em meados da primeira metade do século XIX ocorrem as primeiras manifestações do protestantismo na Amazônia, com a atuação de viajantes e propagandistas dessa doutrina. Somente em 1910 o pentecostalismo marca sua presença com a fundação da Assembleia de Deus pelos missionários suecos Gunnar Virgen e Daniel Berg. Atualmente essa denominação é a principal igreja pentecostal do Brasil e está presente de forma maciça na Amazônia e no Amazonas onde, de cada três pentecostais, dois são assembleianos. Embora tenhamos dados quantitativos, eles não permitem visualizar a dimensão de como se dá o desenvolvimento do pentecostalismo em comunidades rurais ou, mesmo, como essas formas de desenvolvimento influem na produção da identidade dessas comunidades. Para buscar responder a essa problemática, temos como locus de pesquisa a comunidade de Bom Jesus onde há a presença da Igreja Evangélica Assembleia de Deus do Brasil (IEADBAM). Localizada as margens do Paraná do Iauara, município de Manacapuru, no Rio Solimões, AM, a comunidade caracteriza-se por ser composta, predominantemente, por comunitários que se identificam com o pentecostalismo. Neste sentido, o objetivo central consiste em compreender a forma de desenvolvimento do pentecostalismo na comunidade Bom Jesus. Como objetivos específicos temos: 1) identificar as características gerais da comunidade Bom Jesus; 2) compreender as manifestações do pentecostalismo nela apresentada e; 3) compreender a produção das identidades sociais a partir da religião na comunidade. Como metodologia, buscou-se a pesquisa bibliográfica, a pesquisa de campo por meio da observação participante, aplicação de 18 questionários com representantes de grupos familiares e realização de 11 entrevistas com as lideranças da comunidade. Além disso, buscou-se reconstituir a Historia de Vida de dois atores sociais, cujas trajetórias interessavam aos nossos objetivos. Dada essas condições e com base nos dados de campo, conclui-se que a ausência dos agentes especialistas da religião na comunidade Bom Jesus permite o espaço necessário para a atuação dos leigos, principais atores na intercessão entre campo social e campo religioso, possibilitando a produção de um pentecostalismo leigo.

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Date09 March 2012
CreatorsAraújo, Elder Monteiro de
ContributorsPinto, Marilina C. Oliveira Bessa Serra
PublisherUniversidade Federal do Amazonas, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, UFAM, BR, Instituto de Ciências Humanas e Letras
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM, instname:Universidade Federal do Amazonas, instacron:UFAM
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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