Return to search

Análise do conceito de eu em James e Skinner / Analysis of the concept of self in James and Skinner

Realizamos um estudo comparativo entre os conceitos de eu tal como formulados pelos psicólogos William James (1842-1910) e B. F. Skinner (1904-1990). No caso de James, a fonte foi o capítulo A consciência do eu de sua obra Os princípios de psicologia, a partir do qual relatamos os constituintes do eu empírico, a reflexão do autor sobre o ego puro e a descrição dos sentimentos, emoções e ações do eu. No caso de Skinner, as fontes foram a seção O indivíduo como um todo da obra Ciência e comportamento humano e o capítulo Pensamento da obra Comportamento verbal, além de alguns outros artigos; discutimos os conceitos de autocontrole e de pensamento conforme o behaviorismo radical, para em seguida definir o eu como um sistema organizado de respostas. Então traduzimos o conceito de eu de James em referências a contingências de reforço: o eu material em termos de filogênese e ontogênese, o eu social em termos de controle de estímulo, o eu espiritual como repertório modelado pela comunidade verbal e o ego puro no contexto dos três níveis de seleção do comportamento humano. Discutimos possíveis influências de James sobre Skinner a partir de relações entre suas teorias psicológicas: a conceituação de eus múltiplos, a rejeição da consciência como substância, a afinidade do empirismo radical com o behaviorismo radical e a ideia de evolução da cultura. Refletimos sobre a atitude de James e Skinner quanto a relacionar dados empíricos a princípios gerais, sobre ambos classificarem a psicologia no conjunto das ciências naturais e sobre as razões de uma suposta morte da psicologia jamesiana e do behaviorismo radical. Finalmente, sugerimos questões para pesquisas posteriores. / This is a comparative study of the concepts of self as formulated by the psychologists William James (1842-1910) and B. F. Skinner (1904-1990). The source for James concept was the chapter The consciousness of self of his book The principles of psychology, from which I described the constituents of the empirical self, the authors reflection on the pure ego, and the feelings, emotions and actions of the self. In Skinners case, the sources were the section The individual as a whole of the book Science and human behavior, the chapter Thinking of the book Verbal behavior, and a few other articles; I discussed the concepts of self-control and thinking according to radical behaviorism in order to define the self as an organized system of responses. Then I translated James concept of self into references to contingencies of reinforcement: the material self in terms of phylogenesis and ontogenesis, the social self in terms of stimulus control, the spiritual self in terms of a repertoire shaped by the verbal community, and the pure ego in terms of the three levels of selection of human behavior. I proposed possible influences of James on Skinner, based on relations between their psychological theories: the conception of multiple selves, the rejection of the conscience as a substance, the affinity of radical empiricism and radical behaviorism, and the idea of evolution of culture. I reflected on the attitude of James and Skinner towards relating empirical data to general principles, on their classification of psychology among the natural sciences, and on the reasons for a supposed death of Jamesian psychology and radical behaviorism. Finally, I suggested some questions to further investigations.

Identiferoai:union.ndltd.org:usp.br/oai:teses.usp.br:tde-30112009-155650
Date30 September 2009
CreatorsDentello, Frederico
ContributorsSilva, Maria Thereza de Araujo
PublisherBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Source SetsUniversidade de São Paulo
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
TypeDissertação de Mestrado
Formatapplication/pdf
RightsLiberar o conteúdo para acesso público.

Page generated in 0.0125 seconds