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Previous issue date: 2016-12-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Paediatric dental treatment may stress children and their parents influencing the child
behaviour and the maternal dental anxiety. It is important to understand those behavioural and
physiological alterations to aid using of adequate sedatives techniques during paediatric
dental procedure. The aim of this study was to evaluate the stress of children and their
mothers during the paediatric dental treatment using different sedation protocols. Also, the
maternal dental anxiety, the child’s behaviour and age and its associations were evaluated.
This observational study is a secondary analysis of two randomised controlled clinical trials.
Children aged 2-6 years old received one tooth restoration under moderate sedation according
to the groups: [A] 18 children received oral midazolam (1.0 mg/kg) and [B] 18 children
received placebo in a crossover design [Clinical Trials database (NCT01795222)]; [C] 14
children received oral midazolam (0.5 mg/kg) and oral ketamine (3.0 mg/kg) plus sevoflurane
inhalation (0.3% - 0.4%) and [D] 13 children had oral midazolam (0.5 mg/kg) and oral
ketamine (3.0 mg/kg) plus oxygen inhalation in a parallel design (NCT02284204). The
sessions were video recorded for evaluation of child behaviour using OSUBRS scale (Ohio
State University Behavioural Rating Scale) and mothers answered the Brazilian version of
Dental Anxiety Scale (DAS). The saliva samples were collected on children and on their
mothers at 4 moments: waking up (T0), upon arrival at Dental School (T1), 25 minutes after
the local anaesthesia injection on child (T2) and 25 minutes after the end of procedure (T3).
Salivary cortisol was measured using an immunoassay kit (ELISA). As the data presented non
normal distribution (Shapiro Wilk, p>0,05), Kruskal-Wallis and Mann-Whitney tests were
used for non paired comparisons and Mann-Whitney for associations among the variables.
For paired comparisons, Friedman and Wilcoxon tests were used (p<0,05). The increase of
cortisol levels from T1 to T2 (reactivity to stressful stimulus – local anaesthesia) was higher
in children of group [B] [median (interquartile)] – [0.53 (0.60)] following by groups [D] –
[0.21 (0.35)], [C] – [0.11 (0.49)] and [A] – [0.02 (0.59)] (p=0.02). The decrease of cortisol
levels from T2 to T3 (regulation to stress) was higher in children of group [B] – [0.08 (0.29)]
following by groups [A] [-0.02 (0.40)], [C] – [-0.18 (0.41)] and [D] – [-0.19 (0.8)] (p=0.02).
Majority of mothers were not stressed during their child’s local anaesthesia injection (67.9%)
and presented low/moderate anxiety (69.6%), while 25.0% of them presented high/severe
anxiety (DAS scale). Mothers who reacted to stress (increasing of cortisol at least 10% from
T1 to T2) had higher cortisol levels at the moments T2 [0.15 (0.48)] and T3 [0.16 (0.50)]
compared to T1 [0.09 (0.17)] (p<0.01 and p<0.006, respectively). On the other hand, mothers
who did not react to stress had higher cortisol levels at the moments: T1 [0.36 (0.18)]
compared to T2 [0.16 (0.18)] (p<0.01) and T3 [0.10 (0.12)] (p<0.01) and T2 compared to T3
(p=0.01). There was no statistically significant association between maternal stress (salivary
cortisol levels) with child behaviour (p=0.56), child’s age (p=0.48) and maternal dental
anxiety (DAS) (p=0.69). The findings of this study allow to conclude that sedation protocol
using oral ketamine caused higher liberation of salivary cortisol at the moments of local
anaesthesia and at the end of procedure (higher reactivity and lower regulation) indicating a
prolonged response to physiological stress in children, which was not observed during the use
of oral midazolam. Although, there was any maternal dental anxiety most of mothers were not
stressed during the dental treatment under sedation of their children. Also, maternal dental
anxiety, child’s age and child behaviour did not influence the maternal stress. / O tratamento odontopediátrico pode causar estresse em crianças e em seus acompanhantes
prejudicando o comportamento infantil e a ansiedade odontológica materna. A compreensão
dessas alterações fisiológicas e comportamentais é de suma importância a fim de auxiliar no
uso de técnicas sedativas adequadas durante o atendimento odontológico infantil. O objetivo
deste estudo foi avaliar o estresse de crianças e de suas respectivas mães durante o tratamento
odontopediátrico sob diferentes protocolos de sedação. Além disso, objetivou-se avaliar a
ansiedade odontológica materna e o comportamento infantil, bem como a associação destas
características. Este estudo observacional é uma análise de dados de dois ensaios clínicos
randomizados e controlados. Crianças de 2 a 6 anos de idade receberam tratamento
odontológico restaurador padronizado sob sedação moderada de acordo com os grupos: [A]
18 crianças receberam midazolam oral 1,0 mg/kg e [B] 18 crianças receberam placebo, em
um desenho cruzado [Clinical Trials database (NCT01795222)]; [C] 14 crianças receberam
midazolam oral 0,5 mg/kg e cetamina oral 3,0 mg/kg mais inalação de sevoflurano (0,3% -
0,4%) e [D] 13 crianças tiveram midazolam oral 0,5 mg/kg e cetamina oral 3,0 mg/kg mais
inalação de oxigênio, em um desenho paralelo (NCT02284204). As sessões foram filmadas
para posterior avaliação do comportamento infantil usando a escala OSUBRS (Ohio State
University Behavioural Rating Scale) e as mães responderam a versão Brasileira da Dental
Anxiety Scale (DAS). As coletas de saliva foram realizadas concomitantemente nas crianças e
mães em 4 momentos: ao acordar (T0), na chegada na clínica (T1), 25 minutos após a
aplicação da anestesia local na criança (T2) e 25 minutos após o término do procedimento
(T3). O cortisol salivar foi mensurado por meio de ensaio imunoenzimático (ELISA). Como
os dados apresentaram distribuição não normal (Shapiro Wilk, p>0,05), o teste de KruskalWallis
seguido de Mann-Whitney foram utilizados para comparações não pareadas e MannWhitney
para associação entre as variáveis. Para análises pareadas, o teste de Friedman
seguido de Wilcoxon foi utilizado adotando-se como nível de significância um valor de 5%
(p<0,05). O aumento do cortisol de T1 para T2 (reatividade ao estímulo estressor – anestesia)
foi maior em crianças do grupo [B] [mediana (interquartil)] – [0,53 (0,60)] seguido dos
grupos [D] – [0,21 (0,35)], [C] – [0,11 (0,49)] e [A] – [0,02 (0,59)] (p=0,02). Já a redução do
cortisol de T2 para T3 (regulação ao estresse) foi maior em crianças do grupo [B] – [0,08
(0,29)] seguido dos grupos [A] [-0,02 (0,40)], [C] – [-0,18 (0,41)] e [D] – [-0,19 (0,8)]
(p=0,02). A maioria das mães não ficaram estressadas durante a aplicação da anestesia local
em seus filhos (67,9%) e apresentaram ansiedade baixa/moderada (69,6%), enquanto 25,0%
delas apresentaram alta/severa ansiedade (escala DAS). As mães que reagiram ao estresse
(aumento de pelo menos 10% do nível de cortisol salivar do momento T1 ao T2) tiveram
maiores níveis de cortisol nos momentos T2 [0,15 (0,48)] e T3 [0,16 (0,50)] comparado com
T1 [0,09 (0,17)] (p<0,01 e p=0,006, respectivamente). Por outro lado, mães que não reagiram
tiveram maior nível de cortisol nos momentos: T1 [0,36 (0,18)] comparado a T2 [0,16 (0,18)]
(p<0,01) e T3 [0,10 (0,12)] (p<0,01); T2 comparado a T3 (p=0,01). Não houve associação
estatisticamente significante entre o nível de cortisol salivar das mães com o comportamento
infantil (p=0,56); idade das crianças (p=0,48) e ansiedade odontológica materna (DAS)
(p=0,69). Os achados obtidos no presente estudo permitem concluir que o uso do protocolo de
sedação com cetamina oral provocou aumento da liberação de cortisol salivar tanto no
momento da anestesia quanto ao final do tratamento (maior reatividade e menor regulação)
indicando uma resposta prolongada ao estresse fisiológico das crianças, o que não foi
observado com o uso de midazolam oral. Embora algum grau de ansiedade odontológica
materna tenha sido evidenciada, a maioria das mães não ficaram estressadas durante o
tratamento odontológico sob sedação de seus filhos. Adicionalmente, a ansiedade
odontológica das mães, bem como a idade e o comportamento infantil não influenciaram o
estresse materno.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/7312 |
Date | 09 December 2016 |
Creators | Rodrigues, Heloisa de Sousa Gomes |
Contributors | Batista, Aline Carvalho, Costa, Luciane Ribeiro de Rezende Sucasas da, Batista, Aline Carvalho, Costa, Paulo Sérgio Sucasas da, Rotta , Rejane Faria Ribeiro, Paiva, Saul Martins, Silva , Tarcília Aparecida da |
Publisher | Universidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Odontologia (FO), UFG, Brasil, Faculdade de Odontologia - FO (RG) |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG |
Rights | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | -2325576619034292269, 600, 600, 600, 600, -5569154581575113691, -1816740449898491657, 2075167498588264571 |
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