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Resistência de lima ácida 'Tahiti' à baixa temperatura: tratamentos térmicos e envolvimento do etileno / Resistance of ‘Tahiti’ lime at low temperature: heat treatments and involvement of ethylene

A refrigeração é o método mais recomendado para o armazenamento de frutas e hortaliças, estendendo dessa forma o período de comercialização desses produtos. Entretanto, dada à sensibilidade dos citros à baixa temperatura, o seu armazenamento por longos períodos é dificultado, considerando que, invariavelmente, os sintomas de injúrias pelo frio surgem durante a fase de comercialização, após a retirada do produto da condição refrigerada. O objetivo deste trabalho foi avaliar o mecanismo de resistência dos frutos de lima ácida ‘Tahiti’ a baixa temperatura. No primeiro experimento foram avaliados tratamentos térmicos, que consistiu em condicionamento rápido (53ºC/3 min), condicionamento lento (37ºC/2 dias) e aquecimento intermitente ( ciclos de 6 dias a 1ºC + 1 dia a 25ºC). No segundo experimento foi avaliado o envolvimento do etileno na resistência a baixa temperatura, utilizando tratamento com ethephon (2000 mg L-1), 1-MCP (1000 nL L-1), ácido salicílico (2000 mg L-1) e a associação de 1-MCP e ácido salicílico nas mesmas concentrações. Os frutos foram armazenados a 1ºC por 45 dias, sendo avaliados a cada 15 dias, mais 3 dias de comercialização simulada. As determinações consistiram em incidência de injúria pelo frio, produção de etileno, taxa respiratória, características físico-químicas (porcentagem de suco, teor de sólidos solúveis totais, acidez titulável, "ratio", índice tecnológico, teor de ácido ascórbico e coloração da casca), atividade das enzimas antioxidantes e teor de poliaminas. Observou-se que os frutos que foram submetidos ao aquecimento intermitente apresentaram menor incidência de injúria pelo frio, menor redução no teor de ácido ascórbico bem como menor taxa respiratória e menor produção de etileno, até 45 dias de armazenamento refrigerado, podendo esta resistência à baixa temperatura estar associada com a atividade das enzimas antioxidativas. Os frutos submetidos ao condicionamento térmico rápido mantiveram a qualidade dos frutos somente até 15 dias de armazenamento. Não foi possível verificar correlação entre etileno e resistência a baixa temperatura, uma vez que não teve diferença entre os tratamentos na incidência de injúria pelo frio. / Cold storage is the most recommended method for storage of fruits and vegetables and therefore, extending their marketing period. However, due to the low temperature sensibility of some fruits like citrus, the storage for long periods is very difficult, since the symptoms of chilling injuries en mane case, occur during the commercialization, after removal of the fruit from cold storage. The objective of this study was evaluate the resistance mechanism of ‘Tahiti’ lime to low temperature. In the first experiment heat treatments were evaluated, which consisted in water heat treatment (53ºC/3 min), air heat treatment (37ºC/2 days) and intermittent warming (cycles of 6 days at 1ºC + 1 day at 25 ºC). In the second experiment ethylene involvement at low temperature resistance was evaluated using treatments with ethephon (2000mg L-1), 1-methylcyclopropene (1000 nL L-1), salicylic acid (2000mg L-1) and association of 1-MCP with salicylic acid. Fruit were stored at 1ºC for 45 days, being evaluated each 15 days (plus 3 days of simulated marketing at 25ºC). Incidence of chilling injury, ethylene production, respiratory rate, physical and chemical characteristics (juice percentage, soluble solids concentrations, titratable acidity, ratio, technological index, ascorbic acid content and skin color), antioxidant enzymes activity and polyamines content were evaluated. It was observed that fruit submitted to intermittent warming did not show chilling injury, lower reduction on the ascorbic acid content as well as a lower respiratory rate and lower ethylene production, up to 45 days of old storage. This higher resistance to low temperature might be associated with the activity of antioxidant enzymes. It wasn’t possible to verify the correlation between ethylene and low temperature resistance, once there was no difference between treatments in chilling injury incidence.

Identiferoai:union.ndltd.org:usp.br/oai:teses.usp.br:tde-09092005-145944
Date05 August 2005
CreatorsJomori, Maria Luiza Lye
ContributorsKluge, Ricardo Alfredo
PublisherBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Source SetsUniversidade de São Paulo
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
TypeDissertação de Mestrado
Formatapplication/pdf
RightsLiberar o conteúdo para acesso público.

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