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Alterações ambientais dependentes e independentes da resposta: uma investigação dos efeitos de contigüidade versus contingência / Response dependent and response independent environmental changes: a study on the effects of contiguity versus contingency

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Previous issue date: 2006-03-13 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The effects of presenting stimuli that are well established as reinforcers independently of responding have been studied under two different perspectives. On the first perspective, through a procedure called accidentally reinforcement, stimuli are presented non-contingently, resulting in the accidental selection of a response, an effect called superstition. On the other perspective, in a procedure called uncontrollability stimuli are presented independently of responding resulting in a difficulty in learning when another contingency is presented, a behavioral effect called learned helplessness (LH). It has been suggested that the interval from the non-contingent presentation of the stimulus and the response may have an important role in producing either one of two behavioral effects. The goal of this study was to investigate: (a) the effects of different duration of an aversive auditive stimuli on the possibility of establishing contiguity between responding and the ending of the stimulus; (b) the effects of the different stimulus-response intervals on the responding pattern; (c) the effects of different manipulations of stimuli presentation (response dependent, response independent, and delayed dependent) on the participants performances in a new escape contingency. Fifty participants were assigned to five groups: contingent (CON), yoked non-contingent (YNC), non-contingent (NC), contingent with delay (CD), and control. Four groups were exposed to two experimental phases: training and testing. In the training phase, each group experienced a different contingency: CON participants could escape from the aversive stimuli; YNC participants experienced the same aversive stimuli (order and duration) as CON participants, but could not escape; NC participants experienced 5s stimuli along the training phase and could not turn them off; CD participants could escape from the stimuli, but the emission of the response started a delay that was dependent upon the interval between the end of the stimulus and the preceding response emitted by a NC participant. The control participants were not exposed to a training phase. During test, all participants could escape from the aversive stimuli by emiting a new escape response. Results show that: a) 12 out of 40 participants showed some accidentally selected behavioral pattern during training. In the testing phase, all this 12 participants learned the new escape response. Other twenty-four participants had their performance in the testing phase classified as learned helplessness: 13 from NC and YNC groups, 4 from CON, 4 from control and 2 from CD; b) stimulus duration did not seem to determine the interval between the end of the stimuli and the preceding response; c) for some participants, temporal contiguity between the end of the stimulus and the preceding response was enough to select a behavioral pattern, but the contingent relation between these two events was a powerful variable in the selection and maintenance responding, even for those participants who were exposed to a contingent but not contiguous (delayed) stimuli-response relation / Os efeitos da apresentação independente das respostas de um sujeito de eventos ambientais bem estabelecidos como reforçadores têm sido investigados sob duas diferentes perspectivas. Para uma delas, a liberação não contingente desses eventos pode resultar na seleção acidental de respostas. O efeito em questão foi chamado de superstição e o procedimento, de reforçamento acidental. Sob uma outra perspectiva, a apresentação de estímulos independentemente do responder pode levar a uma dificuldade de aprendizagem quando uma nova contingência é apresentada. O efeito comportamental observado foi chamado de desamparo aprendido e o procedimento, de incontrolabilidade. Tem sido sugerido que o intervalo de tempo entre a apresentação não contingente do estímulo e as respostas dos sujeitos pode desempenhar um papel importante na produção desses efeitos. O objetivo do presente estudo foi investigar: (a) os efeitos de diferentes durações de um estímulo sonoro aversivo sobre o intervalo de tempo entre o seu término e a resposta precedente; (b) os efeitos desses diferentes intervalos sobre o responder dos participantes; e (c) os efeitos de diferentes arranjos experimentais (dependente, independente e dependente com atraso) sobre o desempenho dos participantes numa nova contingência de fuga. Para isso, 50 participantes foram distribuídos em seis grupos: contingente (CON), acoplado não contingente (ANC), não contingente (NC), contingente com atraso (CA) e controle. Quatro desses 5 grupos foram submetidos a duas fases experimentais: treino e teste. No treino, cada grupo passou por uma contingência diferente: ao grupo CON era dada a possibilidade de escapar do estímulo aversivo; o grupo ANC recebia os mesmos sons (mesma ordem e duração) que os participantes do grupo CON, mas não podiam escapar dos mesmos; o grupo NC experienciou sons com a duração de 5s durante toda a fase de treino e não podia desligá-los; o grupo CA podia fugir dos sons, mas a emissão da resposta de fuga iniciava um atraso que era determinado pelo intervalo entre o término do som e a resposta precedente, para o grupo NC. O grupo controle não passou pela fase de treino. No teste, todos os participantes podiam escapar dos sons por meio de uma nova resposta de fuga. Como resultado, observou-se que: a) 12 dos 40 participantes tiveram algum padrão de respostas acidentalmente selecionado no treino. No teste, esses 12 participantes aprenderam a resposta de fuga. O responder de outros 24 participantes, no teste, foi classificado como desamparo aprendido: 13 são dos grupos NC e ANC, 4, do grupo CON, 4, do grupo controle e 2, do grupo CA; b) a duração do som não foi a variável determinante do intervalo de tempo entre o término do som e a resposta precedente; c) embora, para alguns participantes, a contigüidade temporal entre o término do som e a resposta precedente tenha sido condição suficiente para selecionar um dado padrão de respostas, a relação de dependência entre esses eventos pareceu desempenhar um papel muito importante na seleção e manutenção do responder, mesmo para aqueles participantes expostos a uma relação estímulo-resposta contingente, mas não contígua (atrasada)

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/16755
Date13 March 2006
CreatorsNogara, Thaís Ferro
ContributorsSério, Tereza Maria de Azevedo Pires
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Experimental: Análise do Comportamento, PUC-SP, BR, Psicologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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