As mudanças nos posicionamentos políticos e econômicos mundiais transformaram as configurações de mercado. A concorrência tornou-se mais acirrada, e aliada ao desenvolvimento tecnológico, passaram a exigir das empresas uma reestruturação organizacional e nos modos de gestão. O intuito foi torná-las mais ágeis, flexíveis e dinâmicas para compatibilizar sua organização aos padrões internacionais de produtividade, competitividade e qualidade. Neste contexto, surgiram as redes de cooperação entre firmas. Como definição elas são organizações virtuais e horizontais, com firmas dispostas em posições simétricas ou assimétricas. Normalmente, elas estão instaladas em diversas localidades e dispõem seus processos de produção interligados. O interesse comum a estas firmas é atuarem de forma cooperada, numa parceria. Ao atuarem como cooperadas, elas obtêm vantagens competitivas e partilham informações, conhecimento e tecnologia. Essa parceria pode ser, muitas vezes, composta por uma relação frágil existindo a possibilidade de se desfazer a qualquer momento. Essa instabilidade expõe as firmas a um dilema, que consiste em agirem como cooperadas ou competidoras. A instauração do paradigma cooperação/competição, numa rede de cooperação entre firmas, ocorre pela natureza da ligação que une os componentes dessa rede. Assim, ao identificar as variáveis endógenas (comportamentais) e exógenas (custos de transação e ambientes institucionais) que compõem o paradigma cooperação/competição o processo de formação de redes de cooperação entre firmas pode ser compreendido. Além de um estudo teórico sobre o assunto, haverá uma identificação empírica das variáveis, através de um estudo de caso referente aos minidistritos industriais e de serviços, da cidade de São José do Rio Preto. / The changes in the world political and economic positioning have transformed the market configurations. Competition has became tougher and, along with the technological development, started to demand organizational restructuring of the businesses and the managerial modes. The goal was to make them more agile, flexible and dynamic to make the organization compatible to the international standards of productivity, competition and quality. In this context came the intra-firm cooperation networks. As a definition, they are virtual and horizontal organizations, being displayed in symmetric or asymmetric positions. Normally they are installed in different places and have their production processes interconnected. The common interest of these firms is to work on a cooperated basis, in a partnership. By working on a cooperated basis they obtain cooperative advantages and share information, knowledge and technology. Many times this partnership can be made up of a frail relationship having the possibility of dissolving at any moment. This instability exposes the firms to a dilemma which consists in acting as either cooperated or competitors. The instauration of the paradigm cooperation/competition, inside an intrafirm cooperation network, occurs upon the nature of the connection which binds the components to this net. Thus, in identifying the endogenous (behavioral) and exogenous (transaction costs and institutional environment) which make up the paradigm cooperation/competition, the intra-firm cooperation network formation process can be understood. Aside from a theoretical study about the issue, there will be an empiric identification of the variables through a case study referent to the mini-districts industrial and of services from the city of São José do Rio Preto.
Identifer | oai:union.ndltd.org:usp.br/oai:teses.usp.br:tde-30012009-085837 |
Date | 10 December 2004 |
Creators | Carretto, Adriana Bertoldi |
Contributors | Guerrini, Fábio Müller |
Publisher | Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP |
Source Sets | Universidade de São Paulo |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | Dissertação de Mestrado |
Format | application/pdf |
Rights | Liberar o conteúdo para acesso público. |
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