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As serpentes e o Rio Doce: que papel um grande rio pode representar na distribuição atual de animais ao longo do eixo norte-sul da Mata Atlântica?

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Previous issue date: 2017-04-03 / A Biogeografia tem como objetivo descrever a distribuição dos organismos no planeta e
explicar as configurações espaciais detectadas; é um campo de investigação interdisciplinar
que se dedica à difícil tarefa de compreender por que os táxons são encontrados em
determinadas áreas e não em outras, examinando as causas históricas e ecológicas da
distribuição dos organismos, em especial eventos como expansão de área de distribuição,
dispersão, vicariância e extinção. As barreiras mais citadas na literatura biogeográfica são:
cadeias montanhosas, descontinuidades vegetacionais e grandes corpos d'água, mas
estabelecer os rios como barreiras geográficas é mais controverso. A fim de entender o papel
do rio Doce na distribuição das serpentes Mata Atlântica foi levantado e mapeado um total de
7.124 registros de 74 táxons de Serpentes (espécies e subespécies) cuja distribuição inclui a
bacia desse rio, a partir da literatura e de 20 coleções zoológicas. Após avaliação visual dos
mapas obtidos, os 74 táxons puderam ser agrupados em cinco categorias: (I) com registros
principalmente ao norte do rio; (II) com registros principalmente ao sul do rio; (III) com
registros que parecem contornar a bacia do rio; (IV) com registros principalmente em áreas
de baixa altitude ao norte e ao sul do rio; e (V) sem padrão detectado ou que não se
enquadram nas categorias acima. Foram realizadas análises de PAE e de similaridade entre
zonas selecionadas por contarem com maior número de registros de serpentes dentro da área
estudada, mas os resultados não endossaram o reconhecimento de faunas distintas entre as
metades norte e sul do rio Doce. Outros métodos poderão render resultados distintos, talvez
corroborando o que essa simples avaliação visual dos mapas das espécies permitiu supor: a
existência de biotas distintas que teriam o rio Doce como marcador geográfico, embora não
propriamente como barreira.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/8289
Date03 April 2017
CreatorsBARBOSA, K. F.
ContributorsGASPARINI, J. L. R., ARAUJO, A. G. A., BERNILS, R. S.
PublisherUniversidade Federal do Espírito Santo, Mestrado em Biodiversidade Tropical, Programa de Pós Graduação em Biodiversidade Tropical, UFES, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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