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Emprego de enxerto muscular criopreservado na reparação nervosa periferica

Orientador : Humberto Santo Neto / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-02T14:15:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2002 / Resumo: Na reparação da lesão nervosa periférica, nem sempre é possível a simples sutura dos cotos nervosos quando há perda de tecido, pois pode submeter o nervo a uma tensão excessiva, o que prejudica sua irrigação e favorece a formação de tecido cicatricial. O nervo sural tem sido utilizado como auto-enxerto, unindo os cotos do nervo lesado. Sendo a maioria dos nervos de diâmetro superior ao do nervo sural, há necessidade de se unir paralelamente vários segmentos do nervo, para auto-implantar entre os cotos do nervo lesado (enxerto em cabo). Este procedimento tem o inconveniente de conter muitos pontos de sutura, provocando maior inflamação local, sendo que a cicatrização exagerada impede o crescimento axonal e compromete o sucesso da reparação nervosa. Além disso, ocorre perda de sensibilidade na área correspondente do nervo doador. Diversos materiais têm sido estudados, com o objetivo de substituir os auto-enxertos de nervo no reparo da lesão nervosa periférica. Dentre eles, destaca-se o músculo esquelético, cuja membrana basal, apresenta características químicas e composição molecular semelhante às das células de Schwann, atuando como guia mecânico para o crescimento axonal. No presente trabalho, o músculo sóleo direito de ratos, foi submetido a injeção de cloridrato de lidocaína a: 2% (anestésico), e em seguida, estocado em baixas temperaturas (- 4°C no grupo I e - 400C no grupo lI) e após 3(três) semanas foi dissecado para a confecção de um enxerto autólogo de 1 cm de comprimento. Utilizou-se um grupo controle de animais que teve seu músculo sóleo direito tratado com anestésico local, com 24 horas de antecedência ao auto transplante (grupo ID). Após 50 dias do auto- transplante, o nervo ciático foi exposto, fixado e dividido em 2 porções: região do enxerto e coto distal, que foram analisados em microscopia de luz. A avaliação da regeneração axonal, foi realizada através da contagem direta do número de axônios mielínicos (NAM) regenerados destas duas porções do nervo ciático nos três grupos, bem como a mensuração do diâmetro dos axônios mielínicos (DAM), diâmetro das fibras mielínicas (DFM) e espessura da bainha de mielina (EBM) e razão G (RG). O presente trabalho, mostra que a regeneração axonal foi semelhante nos três grupos experimentais, sugerindo que a criopreservação do IDÚScu1o-esquelético é potencialmente útil, por permitir a criação de um banco de auto-enxertos de músculo esquelético para o reparo das lesões do nervo periférico / Abstract: In peripheral nerve regeneration it is not always possible to simply suture nerve stumps when there is loss of tissue, as this may place excessive tension on the nerve and hinder irrigation, favoring the development of scar tissue. The sural nerve has often served as auto-graft, binding the stumps of the transected nerve. As most nerves have larger diameters than the sural nerve it is necessary to join several segments in parallel for self implantation among the stumps of the damaged nerve (autologous cable graft). This procedure has the drawback of having many suture points, promoting more local inflammation and exaggerated development of scar tissue that prevents axonal growth, inhibiting the successful nerve regeneration. Furthermore, there is loss of sensitivity in the area corresponding to the donor nerve. Several materials have been tested with the objective of replacing nerve autografts in the regeneration of peripheral nerve lesion. Among them the skeletal muscle stands out, as its basal membrane presents chemical and molecular composition characteristics that are similar to those of Schwann cells, acting as a mechanical guide for axonal growth. In the present paper, rats right soleus muscle was injected with 2% lidocaine hydrochloride (anesthetic) stored at low temperatures (- 4°C in group I and - 40°C in group 11) and 3 (three) weeks later it was dissected to prepare a 1 cm long autologous graft. A control group of animals had their right soleus muscle treated with a local anesthetic 24 hours prior to self-transplant (group li). Fifty days after the self transplant the sciatic nerve was exposed, fixated and divided into 2 parts: the graft site and the distal stump, analyzed by light microscopy. The axonal regeneration evaluation was carried out by direct counting of the number of myelinated axons (NMA) regenerated ftom these two pars of the sciatic nerve in the three groups, as well as the measurement of myelinated axon diameter (MAD), myelinated fiber diameter (MFD), myelinated sheath thickness (MST) and G ratio (GR). The present study shows that axonal regeneration was similar in the three experimental groups, suggesting that cryopreservation of skeletal musc1e is potentially useful, once it a11ows the development of a skeletal musc1e autografts storage to repair the peripheral nerve injuries / Mestrado / Anatomia / Mestre em Biologia Celular

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/317596
Date22 October 2002
CreatorsSabha Junior, Mario Jose Jorge
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Santo Neto, Humberto, 1953-, Meciano Filho, José, Filho, Joffre Guazzelli
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format60f. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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