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Atividade biológicas das preparações obtidas das clorofíceas Chlorella vulgaris e Scenedesmus subspicatus Chodat e suas potenciais aplicações biotecnológicas

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Previous issue date: 2013-02-28 / As microalgas apresentam uma enorme aplicação como produtoras de compostos
bioativos de interesse industrial e com potenciais atividades biológicas. Neste sentido uma
revisão sobre o cultivo de microalgas no Brasil foi abordada, levando em consideração o
potencial e as perspectivas aplicações biotecnológicas destes microrganismos no país. Neste
sentido, a espécie Chlorella vulgaris foi selecionada para a obtenção de preparações
utilizando solventes de diferentes polaridades (água, metanol, butanol, acetona e
dimetilsulfóxido), e apartir destes extratos, avaliar as suas atividades antioxidante e
antimicrobiana (antibacteriana e antifúngica). Adicionalmente, foi analisada a ação
neuroprotetiva do extrato da C. vulgaris com a bebida alcóolica “cachaça” em ratos utilizando
o modelo da depressão alastrante cortical. Visando otimizar a produção e obtenção de
biomassa das espécies C. vulgaris e Scenedesmus subspicatus, foram avaliados métodos de
cultivo, coleta e além disso o desenvolvimento de uma bebida alcóolica funcional a partir
dessas espécies. Os resultados obtidos para atividade antioxidante utilizando os diferentes
extratos de C. vulgaris testados, demostraram maior eficiência usando água e
dimetilsulfóxido. Os extratos preparados com estes mesmos solventes, além da acetona,
também apresentaram melhores resultados na atividade antibacteriana inibindo o crescimento
das bactérias Streptococcus faecalis, Salmonella enteritidis e Bacillus subtilis. Os outros
extratos (etanol, metanol, butanol) não inibiram o crescimento das bactérias avaliadas. As
microalgas não apresentaram inibição ao crescimento dos fungos analisados. Com relação à
ação da bebida alcóolica funcional (extrato da C. vulgaris e cachaça) na depressão alastrante
em ratos, foi observado que a velocidade da depressão alastrante no cérebro dos ratos tratados
com esta bebida foi inferior (2,89 mm.min-1), quando comparado com o tratamento usando
apenas cachaça e o controle (água destilada), 3,68 mm.min-1 e 3,25 mm.min-1
respectivamente. Estes resultados sugerem que a inserção da C. vulgaris na bebida alcóolica
conferiu uma possível proteção no cérebro contra o efeito do álcool. O abuso do álcool é um
problema de saúde pública conhecido e os resultados obtidos devem ser utilizados
cuidadosamente. Os resultados obtidos no presente estudo podem ser usados como
precursores para o avanço na geração de produtos a partir das microalgas e suas possíveis
aplicações biotecnológicas.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/13360
Date28 February 2013
CreatorsDANTAS, Danielli Matias de Macêdo
ContributorsBEZERRA, Ranilson de Souza, GÁLVEZ, Alfredo Oliveira
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageBreton
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

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