Return to search

Modelagem e simulação da dose absorvida pela tiróide devido à contaminação por isótopos de iodo de meia-vida curta em acidentes nucleares

Made available in DSpace on 2014-06-12T23:15:36Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo9072_1.pdf: 2511427 bytes, checksum: 82a16795176e3e60126d9ff7749f72e0 (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2005 / Em casos de acidentes envolvendo centrais nucleares, isótopos radioativos de iodo
são liberados em grandes quantidades no meio-ambiente e, por sua alta volatilidade e
mobilidade, a exposição a esses radioisótopos demanda uma atenção especial em termos de
radioproteção. De fato, a capacidade da tiróide em concentrar o iodo faz deste órgão um
dos mais vulneráveis em acidentes dessa natureza. Para a população exposta, o modo de
incorporação de iodo é por inalação nos primeiros dias após um acidente nuclear, e por
ingestão apenas a partir do 5º dia. Por outro lado, uma dosimetria retrospectiva em
situações envolvendo contaminação interna acidental não é uma tarefa fácil, devido
geralmente à ausência de informações sobre as condições de exposição. Nesse contexto, o
objetivo deste trabalho foi o de avaliar a contribuição para a dose absorvida pelos folículos
tiroideanos e pela tiróide como órgão inteiro a partir da contaminação interna pelos
isótopos de iodo. O cálculo da dose absorvida foi realizado para o 131I e os isótopos de
meia-vida curta (132I, 133I, 134I e 135I), com o auxílio do código para transporte de partículas
MCNP4C. Os folículos e a tiróide foram modelados através de formas geométricas básicas
e simulados usando a mesma densidade de tecido mole (ρ = 1,04 g.cm-3), auxiliados por
dados experimentais com animais, que evidenciou a biodistribuição de iodo na tiróide, a
partir de um protocolo sistemático de contaminação e retirada da tiróide. Os resultados
mostraram que, em casos de acidentes nucleares, as contribuições dos iodos de meia-vida
curta para a dose absorvida são da ordem de 42% para a tiróide como órgão inteiro e de,
aproximadamente, 70% a nível folicular. Essas contribuições não podem ser, portanto,
desprezadas, quando de uma avaliação prospectiva dos riscos associados à contaminação
interna por iodo radioativo

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/9637
Date January 2005
CreatorsPumilla Botêlho Campos, Laélia
Contributorsde Jesus Amaral, Ademir
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0014 seconds