Submitted by Irene Nascimento (irene.kessia@ufpe.br) on 2016-04-12T18:18:01Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
O (novo) desenvolvimentismo brasileiro - Bruno Freire Lira - 2015.pdf: 985709 bytes, checksum: d29eba885e4dcd8ed75b6550433f93e0 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-12T18:18:01Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
O (novo) desenvolvimentismo brasileiro - Bruno Freire Lira - 2015.pdf: 985709 bytes, checksum: d29eba885e4dcd8ed75b6550433f93e0 (MD5)
Previous issue date: 2015-08-24 / Capes / A pesquisa que trata esta dissertação de mestrado em Sociologia centra-se em uma crítica
desconstrucionista a uma ideologia de desenvolvimento recente, denominada de (novo)
desenvolvimentismo brasileiro (NDB), que foi alçada como uma alternativa as políticas
neoliberais e ao nacional-desenvolvimentismo. Elaborada por intelectuais, principalmente
economistas mais comprometidos com a construção de uma via heterodoxa da modernização
brasileira, o (novo) desenvolvimentismo inspirou o projeto nacional petista, sendo parte
integrante dos dois governos Lula (2003-2006; 2007-2010). Para viabilizarmos esta crítica
desconstrucionista do discurso heterodoxo, decidimos analisar as contribuições de intelectuais
colaboradores da Revista de Economia Política (REP), editada em São Paulo desde os anos
oitenta, além de outros artigos e documentos sobre os governos Lula. Partimos, então, da
hipótese de que essa alternativa não se propõe a um rompimento com o discurso economicista
em voga, apenas idealiza um conjunto de políticas desenvolvimentistas que sugere a
recuperação da capacidade gerencial do Estado alinhado com os preceitos mercadológicos.
Aqui, a perspectiva decolonial é utilizada como arcabouço teórico-metodológico, permitindo
compreender a dimensão mítica do crescimento econômico, principalmente em sociedades
periféricas como a brasileira. Á luz da relação entre capitalismo e colonialidade é sugerido
metodologicamente quatro marcadores decoloniais do desenvolvimento como parâmetros
explicativos da realidade social: variáveis econômicas; crescimento econômico; mercado; e a
questão nacional. A partir da abordagem decolonial, aprofundaremos o método da análise
crítica do discurso (ACD) que possibilita enfatizar o ‗lugar de fala‘ do intelectual e a relação
de poder e hegemonia entre dominantes e dominados. A análise metodológica ocorre em dois
momentos: o primeiro restrito aos artigos da REP e a conformação do (novo)
desenvolvimentismo; e o segundo ampliando o escopo de intelectuais, inclusive aqueles
vinculados ao governo, identificando os contornos do NDB e sua participação nos dois
governos Lula. Uma crítica de natureza sociológica deste debate ―heterodoxo‖ é fundamental
para revelar como a leitura excessivamente abstrata que os economistas fazem da realidade
social termina influindo negativamente sobre os rumos dos acontecimentos, desvirtuando as
políticas públicas e desorientando a opinião pública. / The research mentioned in this dissertation in Sociology focuses on a deconstructionist
criticism of a recently developed ideology, called (new) Brazilian developmentalism (NDB),
which was raised as an alternative to the neoliberal and nationalist developmentalism policies.
It was elaborated by intellectuals, mainly economists, who are more committed to building an
unorthodox way of Brazilian modernization, the (new) developmentalism inspired PT
national project, which was part of both Lula‘s governments (2003-2006; 2007-2010). To
enable this deconstructionist criticism of unorthodox speech, we decided to analyze the
contributions of Political Economy Magazine (REP) intellectuals, published in São Paulo
since the eighties, as well as other articles and documents about the Lula government. We
start with the hypothesis that this alternative does not propose a break with the economistic
discourse in vogue, only idealizes a set of development policies suggesting the recovery of the
State's management capacity aligned with market principles. Here, the decolonial perspective
is used as a theoretical and methodological framework, allowing us to understand the mythic
dimension of economic growth, especially in peripheral societies like the Brazilian one. In
light of the relationship between capitalism and colonialism we've suggested
methodologically four decolonial developmental markers as explanatory parameters of social
reality: economic variables; economic growth; market; and the national question. From the
colonialist approach, we deepen the method of critical discourse analysis (CDA) that makes it
possible to emphasize the 'place of speech' of the intellectual and the relationship of power
and hegemony between dominant and dominated. The methodological analysis occurs in two
stages: the first restricted to REP articles and the conformation of the (new)
developmentalism; and the second extending the intellectual scope, including those linked to
the government, identifying the NDB contours and their participation in the two Lula
governments. A critique of the sociological nature of this "unorthodox" debate is fundamental
to revealing as too abstract the reading that economists make of social reality having a
negative influence on the course of events, distorting public policy and disorienting public
opinion.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/16511 |
Date | 24 August 2015 |
Creators | LIRA, Bruno Ferreira Freire Andrade |
Contributors | ALBUQUERQUE, Paulo Henrique Novaes Martins de |
Publisher | Universidade Federal de Pernambuco, Programa de Pos Graduacao em Sociologia, UFPE, Brasil |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Breton |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE |
Rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0021 seconds