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Biologia reprodutiva de espécies de Chamaecrista Moench. (Fabaceae – Caesalpinioideae) em uma área de restinga de Pernambuco

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Previous issue date: 2011-02-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Enantiostyly is a floral polymorphism that includes reciprocal hercogamy, resulting in flowers that form mirror images. One floral morph present sexual elements positioned at the right side of the flower and the other morph present these elements turned to the left. This mechanism is interpreted as a strategy that maximizes cross pollination. Many species of the genus Chamaecrista have been recorded as monomorphic enantiostylous, then, present two floral morphs in the same individual. Considering that the genus is very common in restinga vegetation, that is an extremely altered ecosystem, and the lack of knowledge in relation to several aspects of enantiostyly, the aim of this study is to investigate the reproductive biology of two Chamaecrista species in an area of restinga vegetation of Pernambuco state, Brazil, focusing aspects of enantiostyly. The first chapter includes the investigation of the functioning of enantiostyly in C. ramosa through data on floral biology, floral visitors’ behavior, breeding system and other aspects related to the reproductive biology. This species presented patterns of pollen deposition and capture that are typical of enantiostylous species described by other studies. It is self-compatible, being visited exclusively by bees. The second chapter reports the enantiostyly in C. flexuosa, including morphological, morphometric and reproductive aspects. Taking into account only the floral morphology, the species presents two floral morphs (left and right), but when the functioning of the enantiostyly was checked, a third floral morph was recognized (central). Considering the results obtained here, it is possible to conclude that the enantiostyly presents different functions in the two species, suggesting the possibility of deviations of the classical pattern of enantiostyly. / A enantiostilia é um polimorfismo que representa um exemplo de hercogamia recíproca, caracterizando-se por apresentar morfos florais que diferem reciprocamente em relação ao posicionamento dos elementos sexuais, resultando em flores que formam imagens especulares. Um morfo floral apresenta esses elementos voltados para o lado direito e no outro morfo esses elementos estão no lado esquerdo. Este mecanismo é interpretado como uma estratégia que maximiza a polinização cruzada. Muitas espécies do gênero Chamaecrista vêm sendo relatadas como enantiostílicas monomórficas, ou seja, apresentam os dois morfos florais em um mesmo indivíduo. Tendo em vista a alta representatividade do gênero em restingas, que são ambientes extremamente ameaçados, e a inexistência de estudos que investiguem mais profundamente a enantiostilia, este trabalho teve como objetivo investigar a biologia reprodutiva de duas espécies do gênero Chamaecrista em uma área de vegetação costeira em Pernambuco, Brasil enfocando os aspectos da enantiostilia. No primeiro capítulo a funcionalidade da enantiostilia em C. ramosa, foi verificada por meio de dados referentes à biologia floral, comportamento dos visitantes, sistema reprodutivo e aspectos da biologia reprodutiva. Esta espécie apresentou padrões de deposição e captação de pólen, típicos de espécies enantiostílicas descritas por outros estudos. Mostrou-se autocompatível, sendo visitada exclusivamente por abelhas. No segundo capítulo foi investigada a enantiostilia na espécie C. flexuosa, através de aspectos morfológicos, morfométricos e reprodutivos. A espécie apresentou morfologicamente, dois morfos florais (direito e esquerdo), quando se avaliou apenas a morfologia, e funcionalmente, três morfos (direito, esquerdo e central), através da análise morfométrica, o que pareceu favorecer a sua aptidão reprodutiva. Levando em consideração os resultados aqui encontrados é possível dizer que a enantiostilia nas espécies estudadas apresenta diferentes funcionalidades, o que mostra uma tendência de desvios nesse mecanismo, no entanto se desconhece para a enantiostilia quais as forças evolutivas que determinam tais variações.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2:tede2/4902
Date14 February 2011
CreatorsALMEIDA, Natan Messias de
ContributorsCASTRO, Cibele Cardoso de, LEITE, Ana Virgínia de Lima, MACHADO, Isabel Cristina Sobreira, ARAÚJO, Elcida de Lima, NADIA, Tarcila Correia de Lima
PublisherUniversidade Federal Rural de Pernambuco, Programa de Pós-Graduação em Botânica, UFRPE, Brasil, Departamento de Biologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRPE, instname:Universidade Federal Rural de Pernambuco, instacron:UFRPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-8877188098239082220, 600, 600, 600, 600, -2696744535589096700, -3406147892414307501, 2075167498588264571

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