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Influência da Fraude e da Clandestinidade nas Perdas Técnicas de Energia Elétrica

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Previous issue date: 2010-03-31 / As perdas de energia em sistemas de distribuição vêm recebendo uma maior atenção por parte das empresas de energia elétrica de todo o mundo. Em especial, no Brasil, metas cada vez mais rígidas de perdas são estabelecidas pela agência reguladora para cada ano do ciclo tarifário. Empresas cujos índices de perdas ultrapassem os limites estabelecidos correm o risco de ter este excedente não reconhecido na tarifa, tendo que arcar com o prejuízo. Diante deste cenário é fundamental conhecer o comportamento das perdas. O primeiro passo neste sentido é apurar o nível de perdas técnicas e, por diferença a partir das perdas totais, apurar o
nível de perdas não técnicas.
Este trabalho apresenta as principais metodologias de cálculo de perdas técnicas em
sistemas de distribuição existentes, destacando o nível de informações requeridas em cada
uma. Naturalmente metodologias mais precisas requerem um maior detalhamento da rede
elétrica existente. Diante das diversas metodologias apresentadas, uma se destaca: a
metodologia apresentada por Meffe (2001), em implantação na EDP Escelsa, baseada na
utilização de curvas de carga típicas e no ajuste uniforme dos consumos feitos a partir das
medições de alimentadores e subestações.
Como aprimoramento da metodologia de Meffe (2001), é apresentado neste trabalho
um ajuste no cálculo das perdas técnicas levando em consideração diretamente informações
sobre as perdas não técnicas (comerciais). Para isso, foi proposto o uso de dados históricos de
inspeções realizadas em campo (histórico de consumidores fraudadores), tanto em
consumidores BT como em consumidores MT, para estimar as perdas não técnicas em cada
transformador e corrigir diferenciadamente o consumo dos clientes para ajustar o cálculo das
perdas técnicas. Em seguida, é proposto um novo ajuste na metodologia, de modo a
considerar em seu cálculo também a influência de consumidores clandestinos, que não estão
cadastrados na base de dados da concessionária.
Os resultados da nova metodologia são avaliados de forma comparativa com a
metodologia de Meffe, e são apresentadas as restrições de sua utilização. Foi verificado que a
base histórica de inspeções e de retirada de clandestinos deve ser confiável, pois insumos de
baixa qualidade podem prejudicar de forma significativa o resultado final.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/4074
Date31 March 2010
CreatorsDONADEL, C. B.
ContributorsVarejão, F. M., FARDIN, J. F., MEFFE, A., SOUSA, G. C. D.
PublisherUniversidade Federal do Espírito Santo, Mestrado em Engenharia Elétrica, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica, UFES, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formattext
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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