A capacidade de customização de produtos é considerada atualmente um fator de competitividade muito importante para a sobrevivência das empresas. A interferência dos clientes na concepção e na fabricação dos produtos está cada vez mais intensa. Dentre as várias estratégias de customização, a tipologia de produção Engineer to Order (ETO), na qual o cliente é envolvido nas fases de design e desenvolvimento do produto, é considerada a mais complexa e ineficiente. Embora o número de organizações classificadas como ETO seja bastante elevado e os problemas associados a esta tipologia sejam bem conhecidos, não existem registros consolidados na literatura sobre qual é a melhor abordagem de gestão das cadeias produtivas destes ambientes. Além disso, as práticas de gestão sugeridas por alguns pesquisadores consideram a tipologia ETO um sistema homogêneo, no qual todas as empresas recebem as mesmas abordagens. No entanto, dentro do universo ETO existem empresas com diferentes tipos de customização. Algumas empresas fabricam produtos completamente novos, desenvolvidos para clientes específicos. Outras empresas fornecem produtos com estrutura híbrida, na qual alguns componentes são padronizados e outros são customizados. A grande diferença entre os sistemas produtivos ETO exige que cada ambiente receba uma abordagem específica para o seu modelo de negócio. Com o intuito de preencher esta lacuna, o presente trabalho propõe uma classificação da tipologia ETO com recomendações das melhores práticas de manufatura para cada subtipologia ETO definida. A classificação proposta foi baseada em estudos de caso com implementações de projetos de melhoria em diferentes ambientes ETO. / The ability of customizing products is considered a very important competitive factor for the survival of nowadays companies. The power of customers influence on products conception and manufacturing is increasing. Among the various customization strategies, the Engineer to Order (ETO) production typology, in which customers are involved at product design and development stages, is considered the most complex and inefficient. Although there are many organizations classified as ETO and the problems associated with this typology are very known, there is a lack of agreement in literature about the best practices for the value chain management of these environments. Furthermore, the practices suggested by some researchers consider the ETO typology as a homogeneous system where all the companies receive the same approach. However, the companies of the ETO universe show different customization approaches. Some companies produce products completely new and designed for specific customers. Other companies provide products with a hybrid structure which is formed by standardized and customized components. The big difference found between all kinds of ETO production systems implies that specific approaches have to be applied for each business model. In order to fill this gap, this work offers a classification for the ETO typology with some recommendations of the best manufacturing practices for each ETO sub typology defined. The proposed classification was based on cases of improvement projects implemented in different ETO environments.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:teses.usp.br:tde-03122013-101535 |
Date | 30 August 2013 |
Creators | Rafael Saia |
Contributors | Antonio Freitas Rentes, Kleber Francisco Espôsto, Moacir Godinho Filho |
Publisher | Universidade de São Paulo, Engenharia de Produção, USP, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP, instname:Universidade de São Paulo, instacron:USP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0026 seconds