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Geografias em quadrinhos : imaginando um mundo em sala de aula

A busca por uma prática mais coerente com uma contemporaneidade globalizada, de espaços e tempos mais comprimidos, bem como uma juventude menos disposta à obediência cega e à passividade, se faz necessária nesse momento. A atuação individual do professor em sala de aula, se não é a única responsável por uma maior abertura da escola para a vida, é um aspecto importante disso; portanto, nela focarei minha discussão. Assim, insiro a proposta de utilização das Histórias em Quadrinhos no ensino de Geografia. A linguagem dos Quadrinhos, que mescla imagens e textos para narrar uma história ou um acontecimento, desde seu surgimento, se espalhou pelo mundo e tornou-se, inclusive, um meio de comunicação de massas. Por muito tempo, a escola e a academia mantiveram-se fechadas para essa linguagem, dando-lhe um valor menor como forma de leitura. Com o passar do tempo, essa realidade vai se transformando e, atualmente, são muitos os trabalhos científicos que trazem as Histórias em Quadrinhos como tema. A Geografia, como campo de conhecimento e como discurso científico, ao longo de sua existência, teve, no uso das imagens, uma base para fundamentação de suas proposições. Ao tomarmos conhecimento do mundo através das imagens que nos chegam dele, vemos como a educação do olhar é um aspecto importante no ensino de Geografia, tendo aí os Quadrinhos uma grande contribuição a dar. Neste estudo, analiso atividades realizadas por alunos em sala de aula, nas quais o conteúdo geográfico é tratado através da linguagem quadrinística, numa tentativa de estimular a imaginação e a criatividade, bem como o espírito crítico. Através de Histórias em Quadrinhos produzidas pelos estudantes é possível analisar sua visão sobre a cidade e bairro em que moram e se ela se diferencia de outras visões. Trata-se de uma experiência e uma discussão, não de uma obra definitiva sobre o assunto, com conclusões fechadas. / It is fundamental today to seek for a more coherent practice in a globalised contemporaneity with less time and space, and young people who are less willing to blindly obey. The teacher’s individual performance in the classroom, if not solely accounts for the school openness for life, is a significant aspect of it. Thus, I insert the proposal for the use of comics in Geography teaching. Blending pictures and texts to narrate a story or event, in the early beginnings comics language spread all over the world and has become a mass medium. For a long time the school and academy were close for that language, giving it a lower value for reading. Over time this reality was changed and today many scientific works have it as their subject. Geography as a knowledge field and scientific discourse has used images as a base for its propositions. When we are aware of the world through pictures of it, we see how the education of the gaze is significant aspect of Geography teaching, comics having an important role for this. In this study, I analyse students’ activities in the classroom, in which Geography is addressed through comics language, in an attempt to stir imagination, creativity and critical thinking skills. With comics students produced, it is possible to analyse their views on their town and neighbourhoods and whether they are different from other views. It becomes an experience and discussion, rather than a definitive work on the subject with closed conclusions.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.lume.ufrgs.br:10183/56278
Date January 2012
CreatorsCosta, Rafael Martins da
ContributorsTonini, Ivaine Maria
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul, instacron:UFRGS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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