Return to search

Atributos edáficos do gradiente de declividade em floresta ombrófila mista alto-montana, no Planalto Catarinense / Soil proprieties in a slope gradient in upper montane wild-rain forest, in Santa Catarina highlands

Made available in DSpace on 2016-12-08T15:50:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1
PGCS15DA024.pdf: 1709565 bytes, checksum: 102e8c7963b170e39ba16b5decf01861 (MD5)
Previous issue date: 2015-03-06 / Upper montane ecosystems have been highlighted by environmental functionality, supplying ecosystem services due to its high capacity of water and carbon storage besides the endemism of species. From the edaphic perspective, these regions stand out for lower decomposition rate of organic material and the predominance of less developed and acid soils with high capacity of carbon storage. Its soil variability and properties related to the upper layer as carbon and nutrients cycling and water dynamics are related to the slope. Associated with these characteristics, according to the steep slope, upper montane ecosystems show lower resilience and fragility to unplanned human interventions. The objectives of this research was: to characterize slope and morphology of the soil related to drainage and total organic carbon content; to describe physical and chemical properties of the soil according to slope gradient and contents and fractions of soil organic carbon, in a fragment of upper montane mixed-rain forest, in Urupema SC. This research is presented in three chapters; firstly, presents relationship between slope, soil morphology and organic carbon contents; secondly, characterizes soil physical and chemical properties; and finally, analyzes contents and fractions of soil organic carbon in slope gradient under native forest areas. Soil was sampled into four transects across the slope, subdivided in plots of 10 m x 20 m, amounting 55 plots. The evaluated attributes werealtitude, slope, drainage, depth, stoniness and soil color, in surface horizon. For the chemical analysis were determined pH in CaCl2, extracting acidity (Al+3 e H+), exchangeable cations (Ca⁺², Mg⁺² and K⁺), available phosphorus and total organic carbon (TOC). The sum of exchangeable bases (SB) and cation exchange capacity (CEC)
were calculated. The particulate fraction of carbon (POC) was determined and the fraction associated to minerals (COAM), was calculated by the difference between TOC and COP. Physical analysis were macro, micro and total porosity and soil resistance to penetration. The analysis of humin fractions (H), humic acid (HA), fulvic acids (FA) was performed in the layer 0 to 10 cm. It was calculated the relation among humin fractions, C humic acid and C fulvic acid (FAH-C/ C-FAF) and, the C alkaline extract (AE-C = C+C fulvic acid humic acid) with C from humin fraction (C-EA/ C-HUM). To evaluate the litterfall, composed litter samples from each plot of the four transect were collected. Relations among variables were determined through principal compounds analysis (PCA). The studied soils mainly occurred under steep slope areas, and that condition justifies the occurrence of rocky and shallow soils. Thinner soils were classified as Humic Lithic Dystrudept. Soils from higher altitudes with lower slope and better drainage showed higher TOC values, being classified as Humic Dystrupept. Soils from higher areas, with lower slope have lower acidity level and fertility when compared with soils under steep slope condition, lower altitude and moderately deep soil profile. The Humic Dystrupept are more fertile, showed high organic carbon content and had more litter quantity. They presented predominance of humin, indicating greater organic material humification, so reflecting the influence of weather conditions, altitude, slope and vegetation on total organic carbon dynamics / Ecossistemas alto-montanos têm sido destacados pela funcionalidade ambiental, podendo suprir serviços ecossistêmicos, devido à elevada capacidade de armazenamento de água e carbono, além do endemismo de espécies. Do ponto de vista edáfico, essas regiões se destacam pela menor taxa de decomposição da matéria orgânica e predomínio de solos pouco desenvolvidos e ácidos, com alta capacidade de estoques de carbono. Nestes, a variabilidade de solo e atributos relacionados à camada superficial, como ciclagem de carbono e nutrientes e dinâmica da água é condicionada pelo relevo. Associado a essas características, em função do relevo ondulado, os ecossistemas alto-montanos apresentam baixa resiliência e fragilidade as intervenções antrópicas não planejadas. Os objetivos do trabalho foram: caracterizar relevo e morfologia do solo, relacionados à drenagem e ao teor de carbono orgânico total; caracterizar os atributos físicos e químicos do solo em função do gradiente de declividade e caracterizar os teores e frações do carbono orgânico do solo em fragmento de Floresta Ombrófila Mista Alto-Montana, no município de Urupema SC. Este trabalho e foi apresentado em três capítulos, sendo o primeiro abordando relações entre relevo, morfologia e teores de carbono orgânico do solo, o segundo caracterizando atributos físicos e químicos do solo e o terceiro analisando teores e frações do carbono orgânico do solo em gradiente de relevo em áreas de floresta nativa. Os solos foram amostrados em quatro transectos, subdividos em parcelas de 10 m x 20 m, totalizando 55 parcelas. Para as análises químicas e físicas o solo foi coletado nas profundidades de 0 a 10, 10 a 30 e 30 a 50 cm. Os atributos avaliados foram altitude, declividade, drenagem, profundidade, pedregosidade e cor do solo, no horizonte superficial. As análises químicas foram pH em CaCl2, acidez extraível (Al+3 e H+), cátions trocáveis (Ca⁺², Mg⁺² e K⁺), fósforo disponível e carbono orgânico total (COT). A soma de bases trocáveis (S) e capacidade de troca catiônica (CTC) foram calculadas. Foi determinada a fração do carbono particulado (COP) e a fração associada aos minerais (COAM), calculada pela diferença entre o COT e o COP. As análises físicas foram macro e microporosidade, porosidade total e resistência à penetração do solo. As frações huminas (H), ácidos húmicos (AH), ácidos fúlvicos (AF) foram analisadas apenas na camada de 0 a 10 cm. Foram calculadas as relações C ácido húmico e C ácido fúlvico (C-AH/C-AF) e, C do extrato alcalino (C-EA= C ácido fúlvico + C ácido húmico) com o C da fração humina (C-EA/CH). Para estimar a serapilheira foram coletadas amostras compostas em cada parcela. As relações entre as variáveis foram determinadas pela análise de componentes principais (ACP). Os solos estudados ocorrem predominantemente em relevo ondulado. Essa condição justifica a ocorrência de solos rasos, com afloramentos de rocha. Os solos mais rasos foram enquadrados como Neossolos Litólicos Distróficos. Os solos nas cotas mais elevadas, menos declivosas e com boa drenagem apresentaram mais COT e foram classificados como Cambissolos Húmicos Distróficos. Os solos das áreas de maior altitude, em topografia mais plana são menos ácidos e tem baixa fertilidade, quando comparados com os solos localizados em topografia mais inclinada, com menor altitude e maior profundidade. Os Cambissolos são mais férteis apresentam maior teor de COT e serapilheira. Além disso, apresentaram predomínio de humina, indicando maior humificação da matéria orgânica, o que denota a influencia das condições climáticas, altitude, topografia e vegetação na dinâmica do carbono orgânico total

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.udesc.br #179.97.105.11:handle/604
Date06 March 2015
CreatorsMartins, Lucia Helena Baggio
ContributorsMafra, álvaro Luiz
PublisherUniversidade do Estado de Santa Catarina, Doutorado em Ciência do Solo, UDESC, BR, Ciência do Solo
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UDESC, instname:Universidade do Estado de Santa Catarina, instacron:UDESC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0022 seconds