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Previous issue date: 2016-09-05 / Podemos afirmar que a erosão é tão antiga quanto à própria Terra, sendo oriunda de fenômenos naturais que agem continuamente na crosta terrestre, decorrente do processo de modificação do planeta. Entretanto, a ação do homem quebra a harmonia natural, por meio da inserção de práticas que destroem o equilíbrio das condições desse processo, causando grandes prejuízos para diversas atividades econômicas e ao meio ambiente. No Brasil, a erosão hídrica é a mais importante. Podemos listar diferentes exemplos de problemas ocasionados pela erosão. As opções vão desde as perdas de produtividade agrícola devido à degradação de terras produtivas, o rompimento de barragens por galgamento com a formação de brechas e o colapso de pontes decorrentes da erosão do solo de fundação. A necessidade de se conhecer o comportamento erosivo dos solos é evidente em diversas áreas de conhecimento, especialmente, da engenharia civil e geotécnica. Uma grande maioria das diretrizes traçadas para o estudo da erosão dos solos foi desenvolvida para solos grossos, especificamente areias e pedregulhos, aos quais não há a presença das forças eletroquímicas, gerando assim modelos matemáticos simplificados ao peso-próprio da partícula de solo. Na busca por um estudo abrangente a solos coesivos e não coesivos, é proposto um aparato de teste que busca complementar essa lacuna de conhecimento, através do conceito da erodibilidade. A erodibilidade de um material é definida como a taxa de erosão vertical a que o material está sujeito quando exposto a uma dada velocidade de escoamento. O presente trabalho pretende avaliar de forma experimental, através do aparato desenvolvido, o comportamento erosivo de um solo e sua respectiva resistência ao cisalhamento para diversas velocidades de escoamento. Também, busca-se identificar a velocidade crítica e sua respectiva tensão de cisalhamento crítica, responsáveis pelo início do processo erosivo. O solo estudado foi classificado pelo Sistema unificado de classificação de solos (SUC) como uma areia argilosa (SC), proveniente do munício de Serra ES, (solo sedimentar com formação barreiras) com um percentual de finos igual a 44,9% ± 1,3 %. Através dos resultados obtidos do aparato de teste, busca-se realizar e avaliar a classificação erosiva do solo utilizando a metodologia apresentada pela circular HEC-18 (2012) da Federal Highway Administration (FHWA-USA), que relaciona a erodibilidade do solo e o SUC, em termos do diâmetro mediano dos grãos. Finalmente, aspira-se validar o aparato de teste proposto como uma excelente ferramenta para o estudo erosivo de solos coesivos e não coesivos, através do conceito da erodibilidade.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/9472 |
Date | 05 September 2016 |
Creators | MANTOVANELLI, G. B. |
Contributors | RIBEIRO, R. C. H., PIRES, P. J. M. |
Publisher | Universidade Federal do Espírito Santo, Mestrado em Engenharia Civil, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil, UFES, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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