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Invasões biológicas no Brasil : áreas de conservação e áreas urbanas

Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-11-23T16:12:31Z
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Previous issue date: 2018-01-22 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). / Espécies invasoras tem a habilidade de se propagar na natureza em locais distantes do local de introdução. Processos de invasão biológica têm sido responsáveis por significativas mudanças na composição e estrutura da vegetação nativa de diversos locais do mundo, além de alterar o funcionamento dos ecossistemas. A urbanização e as invasões biológicas quando combinadas representam uma grande ameaça para a biodiversidade nativa. No primeiro capítulo da dissertação, realizamos uma revisão sistemática de estudos publicados sobre invasões biológicas em áreas urbanas no Brasil. Encontramos 24 publicações que se encaixavam em nosso critério (mencionar claramente áreas urbanas e invasões), 93 casos de invasão biológica em urbanas distribuídas em 11 Estados brasileiros. Dos 103 municípios com relatos de invasões, somente 13 registraram mais de uma espécie invadindo áreas urbanas. As espécies terrestres foram o grupo mais frequente de invasores, principalmente espécies de plantas. Nossa revisão mostra que há grandes lacunas no conhecimento sobre espécies invasoras, especialmente em áreas urbanas. Plantas invasoras estão entre as muitas ameaças à diversidade do Cerrado.Espécies de Pinus foram registradas como invasoras em biomas brasileiros, e muitas estão presentes em áreas naturais protegidas. No segundo capítulo da dissertação apresentamos dados de como Pinus afeta padrões de diversidade de plantas no Cerrado. Para isso foi utilizada uma área invadida por pinheiros no Jardim Botânico de Brasília (JBB), que atualmente conta com dois pinheiros exóticos invasores, Pinus caribaea e Pinus oocarpa.Encontramos uma menor densidade de espécies nativas em parcelas invadidas (p<0,05), e uma relação significativa negativa entre densidade de espécies nativas e densidade e diâmetro basal de pinheiros. Nossos resultados mostram que os pinheiros exóticos têm impactos na comunidade nativa, e que estes devem ser manejados para conservar as áreas protegidas. / Invasive species have the ability topropagate into wild in places far from the place of introduction. Biological invasion processes have been associatedwith significant changes in the composition and structure of native vegetation in various parts of the world, as well as altering the functioning of ecosystems. Urbanization and biological invasions when combined pose a major threat to native biodiversity. In the first chapter of the dissertation, we conducted a systematic review of published studies on biological invasions in urban areas in Brazil. We found 24 publications that fit our criteria (clearly mentioning urban areas and invasions), 93 cases of biological invasion in urban areas distributed in 11 Brazilian states. Of the 103 urban areas with reports of invasions, only 13 registered more than one species invading urban areas. The terrestrial species were the most frequent group of invaders, mainly species of plants. Our review shows that there are large gaps in knowledge about invasive species, especially in urban areas. Invasive plants are among the many threats to the Cerrado's diversity. Species of Pinus were recorded as invasive in Brazilian biomes, and many are present in protected natural areas. In the second chapter of the dissertation we present data on how Pinus affects patterns of plant diversity in the Cerrado. For this, an area invaded by pine trees was used in the Botanical Garden of Brasilia (JBB), which currently has two invading exotic pine trees, Pinuscaribaea and Pinusoocarpa. We found a lower density of native species in invaded plots (p <0.05), and a significant negative relation between density of native species and density and basal diameter of pine trees. Our results show that exotic pines have impacts on the native community, and that it must be managed to conserve protected areas.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unb.br:10482/31055
Date17 July 2017
CreatorsCazetta, Ana Luísa Cubas
ContributorsZenni, Rafael Dudeque
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageInglês, Portuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UnB, instname:Universidade de Brasília, instacron:UNB
RightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data., info:eu-repo/semantics/openAccess

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