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Sistemática de Chironomidae (Insecta: Diptera) associados a esponjas de água doce.

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Previous issue date: 2010-05-18 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas - FAPEAM / The first reports of Chironomidae in sponges date from the beginning of the 20 th
century, beginning with Xenochironomus Kieffer and Demeijerea Kruseman in North
America. Since then, few species in these genera have been described and it was not
until 2004 that a species in another genus (Oukuriella Epler) was reported as having
larvae living in freshwater sponges in the Neotropical region. In this study, we review
current knowledge of Chironomidae in freshwater sponges and add new taxonomic and
ecological information on these insects. In Brazil, only two genera have so far been
observed in association with freshwater sponges: Xenochironomus and Oukuriella. The
first of these genera has a world-wide distribution and had many species with deficient
descriptions, with some of the species never having been illustrated. In this study, a
revision of the recognized species in this genus was made, including re-description of
several species and the description of six new species* (X. etiopensis sp. n., X.
amazonensis sp. n., X. grini sp. n., X. mendesi sp. n., X. alaidae sp. n., X. martini sp. n.).
Oukuriella has species with larvae associated with the sponges or with logs, and this
genus was collected frequently during the course of this study. As a result, six new
species* in this genus are described for Brazil (O. matogrossensis sp. n., O. digita sp. n.,
O. minima sp. n., O. baiana sp. n., O. rimamplusa sp. n., O. pinhoi sp. n.). Since some
of the described species had larvae associated with freshwater sponges, a phylogenetic
analysis was carried out to test the hypothesis that species that inhabit sponges
constitute a monophyletic group. The species whose larvae inhabit sponges were
grouped together, but challenges still remain to better understand the relations among
the species in this genus. Among these challenges are the lack of knowledge of all life-
history stages, especially the immatures, and the difficulty of obtaining specimens and
determining the association with sponges because rearing the immatures under
laboratory conditions is difficult. / Os primeiros registros da associação entre Chironomidae e esponjas datam do inicio do
século XX com Xenochironomus Kieffer e Demeijerea Kruseman na América do Norte.
Desde então, poucas espécies desses gêneros foram descritas e somente nos últimos seis
anos, espécies de outro gênero, Oukuriella Epler, foram relatadas como habitantes de
esponjas de água doce, na região Neotropical. Neste trabalho, apresentamos uma revisão
do conhecimento sobre Chironomidae em esponjas de água doce e adicionamos novas
informações taxonômicas e ecológicas sobre esses insetos. No Brasil, até o momento,
apenas dois gêneros foram observados em associação com esponjas de água doce,
Xenochironomus e Oukuriella. O primeiro gênero tem distribuição mundial e
apresentava diversas espécies com descrições deficientes, sendo que algumas delas
nunca haviam sido ilustradas. Nesse estudo, foi feita uma revisão das espécies
reconhecidas nesse gênero, incluindo redescrições de algumas delas e a descrição de
seis espécies novas* (Xenochironomus etiopensis sp. n., X. amazonensis sp. n., X. grini
sp. n., X. mendesi sp. n., X. alaidae sp. n. e X. martini sp. n.). Oukuriella apresenta
espécies com larvas associadas a esponjas ou a troncos e, foi coletado com freqüência
durante o desenvolvimento desse estudo. Como resultado, seis espécies novas* desse
gênero foram descritas para o Brasil (Oukuriella matogrossensis sp. n., O. digita sp. n.,
O. minima sp. n., O. baiana sp. n., O. rimamplusa sp. n., O. pinhoi sp. n.). Como
algumas das espécies descritas apresentaram larvas associadas a esponjas de água doce,
foi realizada uma análise filogenética para testar a hipótese que espécies que habitam
esponjas comporiam um grupo monofilético. As espécies cujas larvas habitam esponjas
foram agrupadas, entretanto, permanecem ainda vários desafios para compreendermos
melhor as relações entre as espécies desse gênero. Entre esses desafios, podemos citar a
falta de conhecimento sobre todos os estágios de vida, em especial dos imaturos, e a
dificuldade de obtenção dos espécimes e de determinar a associação com esponjas, uma
vez que a criação desses imaturos em condições de laboratório é difícil.

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Date18 May 2010
CreatorsFusari, Lívia Maria
ContributorsHamada, Neusa, Roque, Fabio de Oliveira
PublisherInstituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Ciências Biológicas (Entomologia), INPA, Brasil, Coordenação de Pós Graduação (COPG)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPA, instname:Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, instacron:INPA
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-5028587815450361980, 600, 600, 600, 600, 600, 3806999977129213183, 6704462159907934747, -2555911436985713659, -4671505905809893211

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