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Previous issue date: 2011-02-21 / O aumento da demanda em reprodução assistida de cães, bem como a crescente preocupação com a preservação de espécies ameaçadas de extinção têm impulsionado as pesquisas com reprodução canina, e o uso do cão como modelo experimental, em muitos casos, é um modelo mais relevante que os tradicionalmente utilizados para humanos. Além disso, a criopreservação de embriões caninos ainda é um desafio para a comunidade científica. Objetivou-se com este estudo avaliar as taxas de reexpansão da blastocele, taxas de eclosão, a viabilidade embrionária pós-descongelação e o desenvolvimento in vitro de blastocistos caninos criopreservados em glicerol 10% (GLI) e em etilenoglicol 1,5M (EG), por congelação lenta. Foram recuperadas 72 estruturas embrionárias e um total de 125 corpos lúteos foram identificados nos ovários, perfazendo uma taxa de recuperação embrionária de 57,6%. As concentrações plasmáticas de progesterona foram de 4,57±3,77 ng/mL no dia 0 (primeira cópula ou inseminação artificial) e 28,56±3,21 ng/mL no dia 12 (dia da colheita dos embriões). Cinquenta e um blastocistos foram separados aleatoriamente em dois grupos, GLI (n=26) e EG (n=25). Cada grupo foi subdividido em três (M0 = avaliação imediatamente após a descongelação, GLI = 9 e EG = 9; M3 = avaliação três dias após a descongelação e cultivo in vitro, GLI = 8 e EG = 8; e M6 = avaliação seis dias após a descongelação e cultivo in vitro, GLI = 9 e EG = 8). A criopreservação dos embriões foi realizada em máquina de congelação programável, em curva de resfriamento decrescente de 0,6°C até a temperatura de -35°C. Imediatamente após a descongelação, os embriões do M0 foram corados com a associação das sondas fluorescentes iodeto de propídeo (125 μg/ml) e Hoechst 33342 (1mg/ml) para avaliação da viabilidade celular; os embriões do M3 e M6 foram descongelados, cultivados in vitro em estufa com umidade saturada e atmosfera de 5% de CO2 em ar a uma temperatura de 38,5ºC, em meio SOFaa acrescido de 10% de soro fetal bovino (SFB), por três e seis dias, respectivamente, e corados de forma similar. A taxa de reexpansão da blastocele após 24h de cultivo in vitro não diferiu (P = 0,6196) entre os grupos GLI (76,5%) e EG (68,8%), respectivamente. Não foi observada eclosão embrionária em ambos os grupos. As taxas de viabilidade embrionária pós-descongelação dos grupos GLI e EG foram de 60,6±9,7 e 64,4±9,9, respectivamente, e não diferiram (P = 0, 8275). Além disso, não foi verificada diferença (P = 0, 3105) na viabilidade embrionária entre os momentos M0 (61,1±11,6%), M3 (50,0±12,4%) e M6 (76,4±12,0%). Conclui-se que a taxa de reexpansão da blastocele pode ser um indicativo de viabilidade embrionária pós-descongelação; que não há eclosão de blastocistos caninos criopreservados em glicerol 10% ou etilenoglicol 1,5M por congelação lenta e cultivados in vitro em meio SOFaa por até 6 dias; que blastocistos caninos criopreservados em glicerol 10% ou etilenoglicol 1,5M, por congelação lenta, apresentam viabilidade similar pós-descongelação e mantêm-se viáveis por até seis dias em cultivo in vitro.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/5093 |
Date | 21 February 2011 |
Creators | GUAITOLINI, C. R. F. |
Contributors | VIANA, J. H. M., LOPES, M. D., SOUZA, I. C. N., LUZ, M. R. |
Publisher | Universidade Federal do Espírito Santo, Mestrado em Ciências Veterinárias, Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias, UFES, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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