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A família escrava no sertão pernambucano (1850-1888)

Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de História, 2007. / Submitted by Luis Felipe Souza (luis_felas@globo.com) on 2008-11-20T17:42:49Z
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Dissertacao_2007_CaetanoDeCarli.pdf: 897894 bytes, checksum: 2690c437381915161705c5d765cfcdb9 (MD5) / A presente pesquisa de mestrado projetou a família escrava sertaneja, tendo como perspectiva a teoria antropológica do parentesco. Buscou-se, para esses fins, a
análise quantitativa e qualitativa nos inventários, livros de casamento, livros de
memórias, relatos de viajantes e levantamentos populacionais. O Sertão Pernambucano desenvolveu, na segunda metade do século XIX, um sistema escravista que se abastecia via reprodução escrava. A ocorrência de famílias escravas, pelo menos em sua estrutura mais básica (mãe e filhos), foi freqüente e natural nessa região. As escravas, por desempenharem uma maior quantidade de atividades que exigiam mais habilidade do que esforço, em comparação às atividades comumente desempenhadas pelos escravos, acabavam conseguindo, na maioria dos casos, agregar mais vantagens ao seu campo doméstico no seu papel de mãe-esposa, do que os homens cativos no seu papel de paimarido. A escrava – no seu status de mãe – tendia a ser usualmente a líder de fato do seu campo doméstico, e inversamente, o escravo no seu papel de pai-marido (se presente) tendia a ser marginalizado na complexa rede de relações internas do grupo.
_______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This master’s thesis represented the sertanejo (backwoods) slave family according to the anthropologic relationship theory. For this purpose it was used a quantitative and qualitative analysis of the inventories, wedding books, memoirs, travelers’ reports and populational studies. Pernambuco’s Sertão (backwoods) developed, in the second half of the nineteenth century, a slavery system that was supplied by slave reproduction. The
occurrence of slave families, at least in its most basic structure (mother and offspring),
was frequent and natural in this region. Female slaves performed activities that
demanded more skills than strength compared to the usual male activities. Therefore, they achieved in most cases more domestic advantages to perform their role as motherwife than the captive men in their father-husband role. The female slave, in her
motherly status, tended to be the actual dominant figure of their private space. Inversely, the male slave in its fatherly role (if present) tended to be marginalized of the group’s internal complex relationship network.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unb.br:10482/1148
Date27 April 2007
CreatorsDe' Carli, Caetano
ContributorsFonseca, Celso Silva
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UnB, instname:Universidade de Brasília, instacron:UNB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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