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Identificação de genes diferencialmente expressos em prolactinomas resistentes e sensíveis aos agonistas dopaminérgicos / Identification of genes differentially expressed in prolactinomas resistant and responsive to dopamine agonists

CONTEXTO: A secreção de prolactina (PRL) e a expressão de seu gene são inibidas pela dopamina. Prolactinomas são os adenomas hipofisários funcionantes mais freqüentes, sendo que os agonistas dopaminérgicos são a primeira escolha para seu tratamento. No entanto, uma porcentagem dos pacientes é resistente aos agonistas dopaminérgicos. OBJETIVO: Como os mecanismos envolvidos na resistência aos agonistas dopaminérgicos não são totalmente compreendidos, o objetivo deste estudo foi obter mais informações no que diz respeito às alterações moleculares entre os prolactinomas sensíveis e resistentes aos agonistas dopaminérgicos. PACIENTES: O tecido tumoral de 22 pacientes com prolactinomas foram coletados e classificados como sensíveis ou resistentes (incluindo aqueles com crescimento tumoral) de acordo com sua resposta clínica e laboratorial aos agonistas dopaminérgicos. MÉTODOS: A expressão de 7 genes foi avaliada por Real Time polymerase chain reaction: gene do receptor de dopamina tipo 2 (DRD2), do fator de crescimento neural beta (NGF?) e de seu receptor (NGFR), dos receptores de estrógeno alfa (ESR1) e beta (ESR2), do pituitary tumor transforming gene (PTTG) e da metalotioneína 3 (MT3). RESULTADOS: A expressão mediana de DRD2 e de NGFR nos pacientes sensíveis foi significativamente maior quando comparada aos resistentes (p= 0.016 e p= 0.009, respectivamente). Além disso, ambas expressões estiveram significativamente correlacionadas positivamente com a redução da PRL durante o tratamento (r= ?0.66; p= 0.002 e r= 0.57; p= 0.017; respectivamente). Uma correlação positiva foi encontrada entre a mediana de expressão do NGF? e do DRD2 (r=0.53; p=0.023) e entre a mediana de expressão do PTTG e do ESR2 (r=0.66; p=0.008). também houve correlação entre a os valores de PRL sérica antes do tratamento e a mediana de expressão do gene do ESR2 (r=0.53, p=0.04). Não foi encontrada nenhuma correlação entre a expressão do gene da MT3 e a sensibilidade ou resistência aos agonistas dopaminérgicos. CONCLUSÕES: A expressão do gene do DRD2 e do NGFR estão relacionadas com a sensibilidade dos prolactinomas aos agonistas dopaminérgicos, enquanto a expressão do gene do PTTG e do ESR2 podem ter alguma relação com a agressividade tumoral. A resposta dos prolactinomas aos agonistas dopaminérgicos deve ser vista como um espectro variando do tumor mais sensível ao mais resistente com crescimento / CONTEXT: Prolactin (PRL) secretion and its gene expression are inhibited by dopamine. Prolactinomas are the most common secreting pituitary adenomas, with dopamine agonists being the first choice for their treatment. However, a subset of patients is resistant to dopamine agonists. OBJECTIVE: As the mechanisms involved in dopamine agonists resistance are not fully understood, the aim of this study was to get new insights regarding the molecular differences between prolactinomas responsive and resistant to dopamine agonists. PATIENTS: Tumor tissue of 22 patients harboring prolactinomas were collected and classified as responsive or resistant (including the ones with tumor growth) according to their clinical and laboratorial response to dopamine agonists. METHODS: The expression of 7 genes was evaluated by Real Time polymerase chain reaction: dopamine receptor type 2 (DRD2), nerve growth factor beta (NGF?) and its receptor (NGFR), estrogen receptor alpha (ESR1), beta (ESR2), pituitary tumor transforming gene (PTTG) and metallothionein 3 (MT3). RESULTS: Median DRD2 and NGFR expressions of responsive patients were significantly higher compared to the resistant ones (p= 0.016 and p= 0.009, respectively). Moreover, both expressions were positively correlated with PRL decrease during treatment (r= ?0.66; p= 0.002 and r= 0.57; p= 0.017; respectively). A positive correlation was found between NGFB and DRD2 (r= 0.53; p= 0.023) and PTTG and ESR2 expressions (r= 0.66; p= 0.008). There was also a correlation between serum PRL levels before treatment and ESR2 expression (r= 0.53, p= 0.04). It was not observed correlation between MT3 and responsiveness or resistance to dopamine agonists. CONCLUSIONS: DRD2 and NGFR expressions are related to prolactinoma responsiveness to dopamine agonists whereas PTTG and ESR2 may have a role in tumor aggressiveness. The response of prolactinomas to dopamine agonists should be view as a spectrum ranging from responsive to resistant with tumor growth

Identiferoai:union.ndltd.org:usp.br/oai:teses.usp.br:tde-14102014-122050
Date10 March 2006
CreatorsPassos, Vanessa Quintas
ContributorsBronstein, Marcello Delano
PublisherBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Source SetsUniversidade de São Paulo
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
TypeTese de Doutorado
Formatapplication/pdf
RightsLiberar o conteúdo para acesso público.

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