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Previous issue date: 2009 / O Virus Oropouche (VORO; Bunyaviridae, Orthobunyavirus) é um dos mais importantes arbovírus que infecta humanos na Amazônia brasileira, e é causador da febre do Oropouche. Entre 1961 e 2009, um grande número de epidemias foi registrado em diferentes centros urbanos dos Estados Brasileiros
do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará, Rondônia e Tocantins, e
também no Panamá, Peru e Trinidad & Tobago. Este trabalho teve por objetivo desenvolver um estudo retrospectivo dos aspectos epidemiológicos e moleculares do VORO enfatizando sua distribuição, a dinâmica das epidemias ocorridas no período, bem como a dispersão de diferentes genótipos na América Latina e no Brasil como contribuição à epidemiologia molecular do
VORO. Para tanto 66 isolamentos do VORO pertencentes ao acervo do Instituto Evandro Chagas foram propagados em camundongos e em cultura de células VERO, seguida da extração do RNA viral e obtenção do cDNA por RTPCR; os amplicons foram purificados e submetidos ao sequenciamento nucleotídico para análises moleculares e evolução, incluindo o rearranjo genético, estudo de relógio molecular e análise de dispersão viral. Foi demonstrada a presença de quatro linhagens distintas do VORO na Amazônia
brasileira (genótipos I, II, III e IV), sendo os genótipos I e II, respectivamente os mais frequentemente encontrados em áreas da Amazônia ocidental e oriental. Esses e o genótipo III estão constantemente evoluindo, mediante o mecanismo
“boom and boost” que resulta na emergência seguida de substituição das sublinhagens (subgenótipos) circulantes por outras mais recentes. O genótipo III do VORO, previamente encontrado somente no Panamá, foi descrito na Amazônia e Sudeste do Brasil. Os dados obtidos pela análise filogenética comparativa das topologias para os segmentos PRNA e MRNA sugerem que o
VORO utiliza o rearranjo genético como mecanismo de geração de
biodiversidade viral, sendo o genótipo I o mais estável e o II o mais instável e, portanto, mais sensível às pressões evolutivas; foi reconhecido um novo genótipo do VORO neste estudo em amostras isoladas em Manaus no ano de 1980, que foi denominado de genótipo IV. O estudo do relógio molecular mostrou que a emergência do VORO se deu no Estado do Pará provavelmente há 223 anos e daí ao longo dos anos se dispersou pela PanAmazônia bem como para o Caribe, sendo que o genótipo I foi o que originou os demais
genótipos do VORO. / Oropouche Virus (OROV; Bunyaviridae, Orthobunyavirus) is one of most important arbovirus which infects humans in the Brazilian Amazon, and is also
the causal agent of Oropouche fever. Between 1961 and 2009, dozens of
epidemics were registered in several urban centers of the Brazilian states of
Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará, Rondônia and Tocantins, and also
in Panama, Peru and Trinidad & Tobago. This work aimed to develop a
retrospective epidemiologic and molecular study of OROV emphasizing its
distribution, epidemic dynamics in the period, as well as the dispersion of the
OROV genotypes in Brazil and other Latin American countries as a contribution
to understanding of the molecular epidemiology of it. A total of 66 OROV
isolates of the Instituto Evandro Chagas collection were growth into VERO cells
and suckling mice; then, RNA was extracted and cDNA prepared by RT-PCR;
the amplicons were purified and submitted to nucleotide sequencing to further
molecular and evolution analyzes including genetic reassortment, molecular
clock and viral dispersion. It was demonstrated the circulation of four different
genetic lineages of OROV in the Brazilian Amazon (genotypes I, II, III, and IV);
the genotypes I and II were respectively the most distributed OROV genotypes
in Occidental and Oriental Amazon areas. These and the genotype III have
been continuously under evolution pressure and changing by the mechanism
“boom and boost” which result in an emergence of new OROV sub-genotypes
that replace the older circulating sub-lineages in an area. The genotype III
which was previousouly recognized in Panama it was identified in the Amazon and Southeast regions. The results obtained by the comparative phylogenetic
analyses of the SRNA and MRNA topologies suggest that OROV uses the
genetic reassortment as mechanism to further generate its viral biodiversity,
and the genotype I is the most stable, while the genotype II is the most
unstable, and therefore under higher evolutionary pressure; it was recognized a
new OROV genotype in this study, the genotype IV. The molecular clock
analysis showed that OROV emerged in Pará State approximately 223 years
ago, and along of the years did its dispersal and evolution through the Pan-
Amazon as well as to the Caribbean and Central America regions, and the
genotype I was responsible by the emergence of all other OROV genotypes.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpa.br:2011/4874 |
Date | 29 October 2009 |
Creators | VASCONCELOS, Helena Baldez |
Contributors | NUNES, Márcio Roberto Teixeira |
Publisher | Universidade Federal do Pará, Programa de Pós-Graduação em Biologia de Agentes Infecciosos e Parasitários, UFPA, Brasil, Instituto de Ciências Biológicas |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPA, instname:Universidade Federal do Pará, instacron:UFPA |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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