The importance of this research is to analyze the insertion of peasant production, under the capital logics in popular markets, taking as reference the liaison and the subordination/ determination the of production prices. The empirical site is the popular market in the district of Castelo Branco in Aracaju. Firstly, a return of the origins of exchange up to its processes in modernization was important, including the appearing of the popular markets in this process. Therefore, it is with the modernization that the city reproduces a permanent market and the periodical market loses its capacity of central place. In this reasoning, the two economic circuits (superior and inferior) are important to understand the functioning of the markets in the cities. Therefore, the transference of a part of peasant production to a market of closest city is an example of the way that this cultivation circulates. Then, the essential form of capital that subordinates the peasant production is the commercial type. Verified that part of the goods that circulates in the fair is of peasant origin, it is necessary to define the peasant concept. The literature about peasant production is extensive, from the reading of the classics, debates on the contradictory process of enlarged reproduction of capital would engender no capitalist production relations, up to pluriactivity. The methodology employed in the study consists in the debate to construct the peasant image as a social actor and its link with the circulation segment, beyond the field research thought participant observation and accomplishment of interviews in the market. The conclusion is that the consequences for the breaking of the self-sufficiency of systems of production prior to capitalism was very important for the capital expansion and the popular market was important in this context because it was there that man made their first exchanges and because it is included in the sphere of circulation, where peasant production has come in the form of merchandise. This comes to show that it follows the process of accumulation of wealth under capitalism, highlighting their specificities. / A importância da pesquisa consiste em analisar a inserção da produção camponesa sob a lógica do capital nas feiras, tomando como referência o papel do intermediário e da subordinaçãodeterminação dos preços da produção, tendo como marco empírico-analítico a feira do conjunto Castelo Branco/Aracaju. Primeiramente, um resgate do surgimento da troca até como ela se processa na modernização foi importante, levando em consideração o aparecimento da feira nesse processo. Assim, é a partir da modernização, quando a cidade reproduz um mercado permanente, que o mercado periódico que originou as feiras vai perdendo a capacidade de localidade central. Nessa lógica, os dois circuitos da economia (superior e inferior) são importantes para se compreender o funcionamento das feiras nas cidades. Diante desse quadro, a transferência de uma parte da produção camponesa para a feira da cidade mais próxima é um exemplo do modo pelo qual esse cultivo circula. Então, a forma essencial de capital que subordina a produção camponesa é a comercial. Assim, constatado que parte das mercadorias que circulam na feira é de origem camponesa, sente-se a necessidade de definir o conceito de camponês. A literatura sobre a produção camponesa é vastíssima, indo desde o resgate dos clássicos, passando por discussões onde o processo contraditório de reprodução ampliada do capital engendraria relações não-capitalistas de produção, até a pluriatividade. A metodologia empregada no estudo consiste no debate para construir a figura do campesinato enquanto ator social e sua articulação com o segmento da circulação, além da pesquisa de campo a partir da observação participante e da realização de entrevistas semiestruturadas na feira em estudo. Conclui-se que, as consequências para a quebra da autossuficiência de sistemas de produção anteriores ao capitalismo foram muito importantes para a expansão do capital e importância da feira nesse contexto se deu porque ela foi o local onde os primeiros humanos exerceram trocas de mercadorias excedentes e porque ela está inclusa na esfera da circulação, aonde a produção camponesa chega já em forma de mercadoria. Esta que chega a feira obedece ao processo de acumulação de riqueza no capitalismo, ressaltando suas especificidades.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ri.ufs.br:riufs/5580 |
Date | 08 August 2011 |
Creators | Andrade, Sheyla Silveira |
Contributors | Costa, José Eloízio da |
Publisher | Pós-Graduação em Geografia |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFS, instname:Universidade Federal de Sergipe, instacron:UFS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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