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Previous issue date: 2002 / Há bastante tempo, a produção de álcool etílico é realizada através de processo
fermentativo e pouco progresso se tem conseguido no seu aperfeiçoamento. A aplicação de
campos magnéticos estáticos, não homogêneos, em fermentações alcoólicas, surge como uma
alternativa viável para melhorar a eficiência desse processo. Este estudo tem como objetivo
investigar os efeitos da aplicação desses campos magnéticos em fermentações alcoólicas por
Saccharomyces cerevisiae, através do monitoramento do pH, da biomassa, produção de etanol
e consumo de glicose. Foram realizadas três tipos de fermentação, combinando a forma de
magnetização com o meio de crescimento utilizado, denominadas de X, Y e Z. As
fermentações foram realizadas em frascos de 150 mL de capacidade, com e sem agitação
mecânica de 104 rpm. Foram utilizados dois meios de fermentação denominados de meios
A e B . O meio A era composto de glicose a 50g/L e extrato de levedura a 5 g/L e o meio
B de glicose a 150g/L, sais minerais e estrato de levedura a 5 g/L. Foram utilizadas duas
formas de magnetização dos biorreatores, chamados de arranjos 1 e 2 que magnetizavam
os biorreatores por meio de cinco pares de magnetos cilíndricos de NdFeB. Os magnetos
foram instalados, verticalmente, na superfície externa das paredes desses biorreatores, com os
pólos contrários defrontando-se, arranjo 1 (pólos norte de um lado e sul do lado oposto), e se
defrontando alternadamente, arranjo 2. O gradiente de campo magnético, entre o ponto médio
da distância de cada par e a parede interna do biorreator, próxima ao magneto no arranjo 1,
era de 2.200 Gauss e no arranjo 2, foi diminuída, substancialmente, aproximando-se de zero.
Os resultados médios das fermentações Tipo X (meio A, arranjo 1) mostraram que a biomassa
do grupo magnetizado cresceu 108% a mais que o controle e a produção de etanol foi 114%
superior. Houve um aumento na taxa de consumo de glicose pelas leveduras magnetizadas e
não houve alterações no pH dos grupos magnetizado e controle. Nas fermentações Tipo Y
(meio A, arranjo 2), não houve diferenças entre esses grupos, nas variáveis estudadas. Nas
fermentações Tipo Z (meio B, arranjo1), os efeitos biológicos encontrados na biomassa,
produção de etanol e consumo de glicose, não foram estatisticamente significantes. Portanto,
as fermentações Tipo X foram as que obtiveram os melhores resultados, no que diz respeito
ao crescimento da biomassa, produção de etanol e consumo de glicose, mostrando ser uma
promissora técnica para aplicação na indústria do álcool
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/4947 |
Date | January 2002 |
Creators | MUNIZ, João Batista Nunes Ferreira |
Contributors | MOTTA, Mauricy Alves |
Publisher | Universidade Federal de Pernambuco |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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